Esperança, Ação, Mudança. São os lemas da campanha de Barrack Obama, pré-canditato democrata à presidência do país mais poderoso do mundo. Jovem, negro, veterano de guerra, de sobrenomes muçulmanos, filho de pai queniano, em outras palavras, uma onda de frescor contra à antiquada locomotiva americana, engessada nos trilhos do tradicionalismo de raízes anglo-americanas dos "pais fundadores", nortistas, brancos, puritanos, conservadores. A campanha do carismático Obama começou de maneira silenciosa e foi ganhando músculo na internet, sobretudo com o apoio do eleitorado jovem norte-americano, sedento, em espera angustiosa por ALGUMA mudança. Orador eloqüente, que silencia as massas com suas palavras de impacto, nasceu no Havaí, em 1961, filho de uma americana com um queniano (ambos os pais já falecidos), advogado renomado por Harvard, escreveu um livro chamado "Os sonhos de meu pai". Que a esperança, a ação e a mudança se mantenham e fortaleçam, e que os "sonhos de Obama" sejam de renovação e anúncio de um novo tempo no império norte-americano, que já sofre com suas estruturas enfraquecidas. Alguns arriscam a chamá-lo de um "novo Kennedy". É cedo para especular, certamente. Mas toda a euforia é um reflexo imediato da necessidade de mudança na empoeirada política norte-americana. O momento é esse. Uma chance que não se pode deixar escapar. Alguns parecem não se importar, afinal, "de que nos interessa quem ganha ou quem perde nos EUA?". A verdade é que devemos nos importar por que nos interessa e muito qualquer transformação no país-império que fiscaliza e dá as regras do jogo no mundo.
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"I´m asking you to believe. Not just in my ability to bring about real change in Washington. I´m asking you to believe in yours".
(Barrack Hussein Obama)
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