sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

PARA VER E OUVIR: JOHN RZEZNIK - "I´M STILL HERE" - TREASURE PLANET OST

UM POUCO MAIS DE FINAL FANTASY XIII


A Square-Enix acaba de revelar detalhes sobre a interface real de jogo do tão aguardado "Final Fantasy XIII - Fabula Nova Crystallis". No vídeo divulgado, a heroína "Lightning" e demais companheiros podem ser vistos em cenas reais de batalha. Anteriormente, tudo o que se viu foram as tradicionais animações que marcam a série. As imagens confirmam o que todos já esperavam: será o Final Fantasy mais bonito de todos, além de uma natural continuidade às inovações vistas anteriormente em Final Fantasy 12. O lançamento acontece, ainda esse ano, no Japão, para Playstation 3 e XBOX 360. Para os meros mortais do ocidente, fica a espera.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

À ELEGÂNCIA MATUTINA

Sou uma apaixonado  da "elegância matutina". Cabelos desarrumados, mal humor, esperança, preguiça, carência, determinação. Para ver e ouvir, "Her morning elegance", de Oren Lavie, que descobri acidentalmente por aí. E me fez lembrar que é possível ganhar o mundo - muitas vezes - sem sequer deixar a nossa cama...


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

UM BRINDE AOS FILMES "SUECADOS"

"Rebobine, por favor" (Be kind, rewind), de Michel Gondry ("Brilho eterno de uma mente sem lembranças") é um dos filmes mais originais e especiais que vi ultimamente. É a apoteose do pastelão bem feito, aliada a uma história engraçada e que até chega a ser comovente. Uma homenagem ao cinema, e a idéia que os filmes representam em nossas vidas. A importância, a referência, o significado dos filmes. O enredo é curioso: Jack Black - naturalmente - põe uma idéia fixa na cabeça: a usina de Passaic (Nova Jersey) está deixando todos paranóicos e a solução é desligá-la à força. Ao tentar, Black é eletrocutado, o que acaba deixando-o magnetizado. Por conta dos "novos poderes" ele acaba apagando, acidentalmente, todas as fitas VHS da lojinha "Be Kind Rewind", do sr. Ratchet (Danny Glover). O amigo de Black (Mos Def), que trabalha na loja, como balconista, fica em pânico e a solução que os dois encontram para aquele e problema é REFILMAR todos os filmes da loja, na esperança que ninguém perceba o que aconteceu. E não há limite para a criação das novas fitas - chamadas "versões suecadas". "Conduzindo Miss Daisy", "Os caça-fantasmas", "Boys in the hood", "Carrie, a estranha", "Robocop" e até mesmo a ANIMAÇÃO, "O Rei Leão". O resultado é que as "versões suecadas" se tornam um sucesso e toda a comunidade faz fila para ver as novas versões do filmes. "Rebobine, por favor" é uma caixa de risos, que faz bem para a alma, como todo e qualquer filme inesquecível, suecado ou não.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PRESIDENTE ELEITO: "YES WE CAN"


"Temos deveres com nós mesmos, com a nossa nação e com o mundo. Deveres que nós aceitamos não a contra-gosto, mas que abraçamos com satisfação".


"Sabemos que a batalha adiante será longa, mas tenham em mente, sempre, que, não obstante quantos obstáculos estejam em nosso caminho, nada pode deter o poder de milhões de vozes clamando pela mudança.

Fomos avisados, por um coro dissonante e alarmado de cínicos, que não somos capazes. Eles nos pediram que paremos para uma reflexão realista. Fomos alertados a não oferecer falsa esperança ao povo desta nação.

Mas na história incomum dos Estados Unidos, nunca houve nada falso a respeito da esperança. Porque quando enfrentamos o impossível, quando fomos avisados de que não estamos prontos ou que não deveríamos - ou poderíamos - tentar, gerações de americanos responderam com uma palavra de fé que resume o espírito de um povo: ´Sim, nós podemos´.

Algo de crença, registrado nos documentos inaugurais, que declararam o destino de uma nação: ´Sim, nós podemos´.

Algo sussurrado por escravos e abolicionistas, enquanto se lançavam à luta em nome da liberdade, ao longo de noites de trevas: ´Sim, nós podemos´.

Algo louvado por imigrantes, quando vieram de costas distantes e pioneiros que cruzaram destemidamente o oeste inóspito: ´Sim, nós podemos´.

Algo que os trabalhadores organizados clamaram; mulheres que alcançaram o voto; um presidente que escolheu a lua como nossa nova fronteira; um rei que nos levou ao topo da montanha e apontou o caminho para a Terra Prometida.

´Sim, nós podemos´, para a justiça e a igualdade. ´Sim, nós podemos´, para a oportunidade e a prosperidade. Sim, nós podemos curar essa nação. Sim, nós podemos consertar esse mundo. ´Sim, nós podemos´.

E amanhã, quando levarmos essa campanha ao Sul e ao Oeste; quando descobrirmos que a luta do trabalhador têxtil em Spartanburg não é diferente das lamentações de um lavador de pratos em Las Vegas; que as esperanças de uma garotinha que freqüenta uma escola em ruínas em Dillon são iguais aos sonhos do menino que se educa nas ruas de Los Angeles; nós teremos em mente que algo está acontecendo na América; que não somos tão divididos quanto sugerem nossos políticos; que somos um povo, que somos uma nação e que, juntos, iniciaremos o novo grande capítulo da história dos Estados Unidos, com três palavras que ecoarão de costa a costa, de oceano a oceano: ´Sim, nós podemos´."

CINE-PIPOCA DE PRIMEIRA CATEGORIA

Qualquer um que cresceu nos anos 80 se lembra do fenômeno cultural e de marketing que foram os "Transformers". Até hoje lembro com saudosismo e muita nostalgia dos que eu colecionava apaixonadamente. E confesso que, ainda hoje, um pequenino Optimus Prime resiste - "re-transformado" como imã na minha geladeira. Enfim, o filme de Michael Bay, "Transformers" é fenomenal; cine-pipoca de primeira grandeza. Diverte do começo ao fim, com doses muito bem vindas de humor. Os efeitos especiais e de computação gráfica são de tirar o fôlego e fica difícil perceber os aspectos artificiais nas cenas. E nem o enredo decepciona: seres robóticos, de uma civilização avançada, encontram abrigo na terra e travam aqui uma batalha entre facções: Autobots e Decepticons. Para se lançarem à batalha, cada um dos seres alienígenas se adapta - com uma espécie de "mimetismo genético-eletrônico" - a algum tipo de veículo ou tecnologia humana, desde carros esportivos, caminhões, helicópteros, aviões e tanques de guerra. Parece meio nerd - e de fato é - mas dá vontade de correr para as lojas quando acaba o filme! Por fim, uma história de amor entre um garoto (o ótimo Shia La Beuf) e seu carro (o icônico Bumblebee). Fetichismo masculino e culto à eterna infância perdida. Não é cinema arte, nem de mensagem, nem nada. É o mais puro cinema de entretenimento, Hollywood em sua essência, e que diverte. Muito. E às vezes é tudo que a gente precisa. "Estamos aqui, estamos esperando", diz-nos Optimus Prime. Com o lançamento do "Transformers 2" prometido para esse ano, estamos todos esperando.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

SOBRE O RELÓGIO QUE CORRE AO CONTRÁRIO

Nenhum filme, além de "Lost in Translation" me deixou tão reflexivo, tão sem palavras, quanto "O Curioso Caso de Benjamin Button", baseado em um conto homônimo escrito em 1920 por F. Scott Fitzgerald. Ao ler críticas que qualificavam este como "um dos mais importantes filmes da história do cinema", fiquei semi-incrédulo (tenho um fraco por - boas - críticas) mas imensamente intrigado ao ponto de correr para o cinema já na estréia. E realmente não sei o quão hiperbólica - ou não - é essa qualificação "um dos mais importantes filmes da história". O que sei é que o filme é um tesouro precioso, uma costura perfeita de atuações, direçãom, fotografia, roteiro, efeitos especiais, trilha, sensações, drama, amor, humor. "O Curioso Caso de Benjamin Button" brinca com nossas idéias mais profundas, mais escondidas, sem nos impedir de rir e chorar. Ao tratar na tela a história de um homem que rejuvenesce enquanto todos os outros vão na direção oposta - e natural - vemos ali, desnudas, escancaradas, sem nenhum pudor, nossas fantasias secretas de parar ou voltar no tempo; nossos medos desesperados de termos que um dia dizer adeus para tudo. "É uma pena que não irá durar", diz Brad Pitt, que faz a melhor atuação da sua carreira. Eu poderia falar sobre horas e horas a respeito de como é singular esse filme, como história contada e como arte. Mas ainda agora me faltam palavras, ao passo que transbordam sentimentos e pensamentos. "O Curioso Caso de Benjamin Button" é uma caixa mágica e delicada, que comporta uma infinidade de idéias e homenagens. Uma jóia. Um filme já clássico, já eterno, já marco. Incomparável, inesquecível.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A TRAGICÔMICA VIDA DE UM DONO DE GATO

Eu mal pude acreditar quando vi esses pequenos - e hilários - vídeos de animação "Simon´s Cat". A fidelidade à realidade é absolutamente inacreditável. Só um dono de gato sabe o quão tragicômica pode ser a companhia deste bichinho que não nos cansa de surpreender (ou enlouquecer). Muitos risos. Muitos.

TEMPO QUE PASSA

O tempo passa. E leva tanto com ele. Como se fosse um rio, que corre desenfreado, lavando as margens e levando embora muito do que estava no caminho. Coisas, idéias, que se vão e não voltam. Tanto se perde. Por isso é tão triste sua passagem. Porque é inevitável. É uma sensação de que estão tirando algo das minhas mãos - contra a minha vontade. Quando menos percebemos, o rio tanto já correu e tanto já se foi e tanto se passou que sinto vontade, apenas, de sentar à sua margem e olhar. Coloco meus pés nas águas e deixo-as correr. Não há meios de combater um rio. Ele, simplesmente, passa.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

APENAS UMA VEZ

Que prazer ser surpreendido por um filme tão maravilhoso quanto "Once" (Apenas uma vez). O título faz justiça ao filme que é um daqueles que aparecem "uma vez". É raro, precioso, delicado, poético, sensível. Um encanto aos olhos, aos ouvidos, ao coração, à alma. Não faz rodeios, não enrola, não faz firula, não inventa, não impõe nada. É apenas uma história simples, de pessoas comuns, que dividem juntas um momento mágico. E que, como todos, passa. Como tudo na vida. "Once" é um filme sobre música, é verdade, mas é um filme sobre a vida, a efemeridade dos momentos, a passagem dos eventos e das pessoas que conhecemos e que se vão, sem deixar de nos transformar para sempre. Não é uma história de começo, meio e fim. É um pedaço. É um trecho, uma memória rápida que guardamos no peito e que nos faz sorrir, quando nos pegamos contemplando janelas. É um conto, de amizade e amor, de pessoas que decidem fazer algo mais além da possibilidade de aproveitar um encontro como amantes. Os personagens anônimos do filme nos tocam com delicadeza, ativam nossa humanidade e nos identificamos imediatamente com a pureza e doçura que ainda existe num mundo tão cheio de caos. Sentimos carinho por tudo que há ali: a ótima trilha sonora, os personagens, a atmosfera. Sentimos saudade quando tudo termina e o desejo de sabermos um pouco mais sobre aqueles estranhos, tão encantadores, que estão seguindo com as suas vidas. É um filme raro, que fica, uma vez - e para sempre.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"GIZMANDO"


Esse final de semana nós decidimos romper com todos os medos e convencionalidades, esquecer da noção capricorniana de razão e bom senso e dar um salto evolutivo em conforto e tecnologia. Saímos juntos da idade das trevas e inauguramos uma nova era na nossa relação com computadores e periféricos. Decidimos "gizmar" em altíssimo estilo. E descobrimos que tudo o que dizem é verdade: once you go Mac you never go back.

MISS DIOR CHÉRIE


Enquanto não costura magistralmente um novo filme, Sofia Coppola oferece um mimo para o deleite dos seus fãs ansiosos. Trata-se da propaganda para o perfume Miss Dior Chérie, dirigido por ela nas ruas de Paris. A modelo que estrela o vídeo é Maryna Linchuk, que corre feliz ao som de Brigitte Bardot cantando "Moi Je Joue". É impressão minha ou a rainha Maria Antonieta ainda impreguina o imaginário de Sofia Coppola? Reflexões de lado, a propaganda é deliciosa e lamento ter somente 45 segundos. Tempo suficiente, no entanto, para quem deseja assistir a qualquer coisa que venha das mãos da diretora mais perdida-na-tradução de todos os tempos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

IMAGEM DE UMA GUERRA DESIGUAL

Garotos palestinos utilizando estilingues para arremessar pedras contra soldados israelenses, na cidade de Bilin, perto de Ramallah. Essa é uma guerra em que todos estão certos e errados; onde é cada vez mais difícil encontrar uma solução de paz. Todos eles estão com a razão. O fato é: centenas de pessoas inocentes continuam pagando o preço dessa luta que se arrasta há tantos séculos. Pedras contra tanques, eis a imagem de uma guerra desigual.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

TROVÃO TROPICAL

Eu estava aguardando ansiosamente pelo lançamento em DVD do filme "Trovão Tropical" (Tropic Thunder). Infelizmente não consegui ver nos cinemas e, pelo menos para mim, a espera valeu a pena. Não é o filme mais engraçado do mundo, mas tem momentos hilários (histéricos) sem contar um roteiro para lá de original. Polêmicas à parte (honestamente não enxerguei nenhuma), o filme vale pelo menos a locação. A história fala de atores de hollywood que estavam filmando um filme sobre a guerrado Vietnã e acabam reféns de traficantes de drogas. É basicamente isso. As reviravoltas na florestas rendem momentos de reflexão sobre talento, mentiras e até sexualidade. Os efeitos especiais são ótimos, mesmo quando intencionalmente toscos. Ben Stiller dirige e atua (razoavelmente como sempre), Robert Downey Jr. faz um ator australiano com crise de identidade (que acha que é negro), mas Jack Black, como sempre, rouba a cena, como um astro de hollywood viciado em heroína e que, por causa disso, acaba mordendo um morcego no pescoço (só vendo o filme para entender). Por fim, uma crítica ao mesmismo do cinema americano. Ainda assim, uma crítica autêntica, surpreendente e hilária.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ILUSTRANDO


"Jardim japonês" - Claude Monet

UM MONSTRO PERSEGUINDO A KOMBI AMARELA...

"O Hospedeiro" ("Gwoemul"/"The Host" - 2006) é um filme excelente. Surpreendente. E entendi, perfeitamente, o porquê de tamanha discussão em torno desse filme que tinha tudo para passar despercebido: a) ninguém dá muita bola a filmes de monstro, geralmente; b) qual foi o último filme sul-coreano que assistimos ultimamente? Então, quem diria que um filme COREANO e de MONSTRO poderia fazer tanto sucesso, sendo a maior bilheteria de todos os tempos na Coréia do Sul e um sucesso estrondoso no ocidente? Preconceitos e prejulgamentos à parte, essa resposta é muito fácil: é um ótimo filme. "O hospedeiro" consegue ser um filme de terror muito original, que não abusa da sanguinolência - pelo contrário, sua tensão é muito mais pelo clima do que pelas imagens -, tem um elenco sólido, é bem editado, a fotografia é agradável, a trilha não deixa a desejar, os efeitos especiais são de primeira categoria e a história equilibra com facilidade o humor, o medo e a crítica. A sinopse não é a mais original: cientistas americanos, sediados numa base militar na Coréia, despejam conteúdos químicos irresponsavelmente no Rio Han. Moral da história? O descuido resulta numa mutação genética do tamanho de um caminhão cegonha, que vai à superfície para se alimentar vorazmente de nós, pobres humanos. No meio dessa confusão está uma família pobre, fragmentada, cheia de problemas, mas esperançosa por dias melhores. Quando a pequenina da família é capturada pelo monstro, seus parentes decidem se unir para procurá-la. Enquanto isso, os governos e os militares disparam a informação de possível epidemia, que gera pânico na população. Assim, é um ótimo filme de monstro, com dura crítica à manipulação política, mas que oferece uma roupagem familiar bem original, que se sobrepõe a tudo isso. É como se surgisse um monstro gigantesco perseguindo a kombi amarela da "Pequena Miss Sunshine". Eis a qualidade de "O hospedeiro", que faz desse um filme original e que merece ser visto.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ACREDITAR

Um filme mágico e especial: "Em busca da Terra do Nunca". Atuações primorosas, fotografia de sonho, roteiro maravilhoso, momentos mágicos de arrancar lágrimas dos olhos. A cena final é inesquecível. Neste mundo de pouca fantasia, onde há tanto para esquecer, a valiosa lição de que não devemos deixar nunca de acreditar.

EM BUSCA DA TERRA DO NUNCA

Acho que estamos buscando - de novo - o caminho de retorno à Terra do Nunca. Não é que perdemos as direções ou esquecemos como chegar. Quem um dia lá pisa nunca a perde de vista. Talvez tenhamos esbarrados em obstáculos e desvios no caminho, que nos deixaram distantes. E longe dela nós crescemos, amadurecemos, envelhecemos, ficamos chatos. Esquecemos como voar, por mais que ainda tentemos conjurar pensamentos felizes. Nosso corpo estica para todos os lados, perde força e desanimamos pelo cansaço dos dias. Esquecemos de combater o Capitão Gancho em detrimento das contas, do supermercado, da gasolina. Deixamos, inevitavelmente, infelizmente, inegavelmente, de ser crianças. E é tão triste isso que a vida nos faz. Porque ao nos distanciarmos por muito tempo da Terra do Nunca, ficamos sujeitos a efeitos colaterais terríveis! Mau humor, intolerância, impaciência, tristezas repentinas e melancolias não muito bem vindas. Lembramos das calorias e desistimos das guloseimas. O trabalho não nos deixa livres para viajar. A rotina nos puxa para baixo, como a gravidade. A grave gravidade, que faz com que seja cada dia mais difícil flutuar. Até que a gente meio que esquece como fazê-lo. Ficamos inertes, deixamos de ser bobos. Mais quadrados, menos redondos. Os dias ficam preto-e-branco e deixamos de procurar o ouro do arco-íris. Ficamos sérios demais, adultos demais. E adultos perdem tempo com guerras, assuntos sérios e chatices sem fim. Aos poucos vamos deixando de apreciar as alegrias banais e os pensamentos inúteis. Porque ficamos "práticos". Talvez por isso nos desencontremos tanto ultimamente, ao invés de exploramos a alegria dos dias de mãos dadas. Estaríamos perdendo o interesse pelas espadas de madeira e histórias de piratas? Precisamos retornar urgentemente à Terra do Nunca. Voltarmos a ser crianças "perdidas". Abrir sem medo o baú de memórias, tirar a poeira das nossas roupas de aventura e despejar sobre elas pó mágico para voarmos alto. Para chegarmos rápido, sem demora, e descobrirmos, novamente, o quanto somos felizes. O quanto podemos ser felizes. Porque é nossa, a Terra do Nunca. Nosso lar genuíno. Nosso começo e nosso fim. Os nós que podemos desatar. Nossos nós. Para sermos aquilo em que somos os melhores. Sermos nós.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

AO ANO QUE CHEGA

Meus votos mais sinceros de descanso ao corpo e à mente. Paz e serenidade de espírito. Calma e controle às angústias do peito. Amor, humor, felicidade, tranquilidade e iluminação. Bênção e proteção no caminho. Saúde e coragem para enfrentar os desafios. E realização, no tipo, quantidade e intensidade que for. Realização.