Caverna do Dragão. Ou "Dungeons & Dragons", como é conhecido nos Estados Unidos. Mais um elo (fortíssimo) com a minha "infância (nem tão) perdida (assim)". Lembrar de Caverna do Dragão é associar, automaticamente, à idéia de ligar a TV no "Xou da Xuxa", quando passava de manhã, ou ao voltar da escola, quando passava à tarde. Aquela época especial em que, SIM, éramos felizes e não sabíamos, quando a grande preocupação eram as provas na escola ou amores não correspondidos. A realização, na tela, de uma das minhas mais recorrentes fantasias infantis, de aparecer, um belo dia, num mundo de lugares surreais e criaturas fantásticas, acompanhando amigos em desafios inacreditáveis, empunhando armas mágicas. Hank, Sheila, Bobby, Presto, Diana e Eric, o meu favorito. Adorava todos eles e torcia por cada um, mas aguardava ansiosamente pelas ironias e comentários deslocados do mais cranky de todos, "Eric, o cavaleiro". Com seu escudo amarelo (que eu também achava a melhor das armas), acabava por salvar toda a trupe quando as esperanças estavam perdidas. O garoto rico, mimado, individualista, que demonstrava a maior humanidade do mundo quando sabia que só ele podia ir em ajuda dos seus amigos. Cada desenho era especial e lembro de todos como se tivesse visto hoje. É uma pena que tenham deixado de produzir a série. As gerações de hoje, e as próximas, nunca vão saber o que são desenhos animados. Este é um privilégio para nós, filhos da infância inocente dos anos 80/90, que costurou em nossa mente a mais rica e colorida colcha de lembranças. Lembranças que ficam.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
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Um comentário:
Comentario muito bem colocado "que costurou em nossa mente a mais rica e colorida colcha de lembranças."
muita coisas que hoje para essa juventude não significa nada.
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