
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
LEMBRANÇAS QUE FICAM

terça-feira, 23 de outubro de 2007
"ESCREVAM-ME DEPRESSA, DIZENDO QUE ELE VOLTOU..."

XXVII
"E agora, certamente, já se vão seis anos... Jamais contara essa história. Os camaradas ficaram contentes de ver-me são e salvo. Eu estava triste, mas dizia: É o cansaço... Agora já me consolei um pouco. Mas não de todo. Sei que ele voltou ao seu planeta; pois, ao raiar do dia, não lhe encontrei o corpo. Não era um corpo tão pesado assim... E gosto, à noite, de escutar as estrelas. Quinhentos milhões de guizos... Mas eis que sucede uma coisa extraordinária. Na mordaça que desenhei para o principezinho, esqueci de juntar a correia! Não poderá jamais prendê-la ao carneiro. E eu pergunto então: ´Que se terá passado no planeta? Pode bem ser que o carneiro tenha comido a flor...´ Ora eu penso: ´certamente que não! O principezinho encerra a flor todas as noites na redoma de vidro e vigia bem o carneiro...´ Então, eu me sinto feliz. E todas as estrelas riem docemente. Ora eu digo: ´Uma vez ou outra a gente se distrai e basta isto! Esqueceu uma noite a redoma de vidro ou o carneiro saiu de mansinho, sem que fosse notado...´ Então os guizos se transformam todos em lágrimas!... Eis aí um mistério bem grande. Para vocês, que amam também o principezinho, como para mim, todo o universo muda de sentido, se num lugar, que não sabemos onde, um carneiro, que não conhecemos, comeu ou não uma rosa... Olhem o céu. Perguntem: Terá ou não terá o carneiro comido a flor? E verão como tudo fica diferente... E nenhuma pessoa grande jamais compreenderá que isso tenha tanta importância. Esta é, para mim, a mais bela paisagem do mundo, e também a mais triste. É a mesma da página precedente. Mas desenhei-a de novo para mostrá-la bem. Foi aqui que o principezinho apareceu na terra, e desapareceu depois. Olhem atentamente esta paisagem para que estejam certos de reconhecê-la, se viajarem um dia na África, através do deserto. E se acontecer passarem por ali, eu lhes suplico que não tenham pressa e que esperem um pouco bem debaixo da estrela! Se então um menino vem ao encontro de vocês, se ele ri, se tem cabelos de ouro, se não responde quando interrogam, adivinharão quem é. Então, por favor, não me deixem tão triste: escrevam-me depressa, dizendo que ele voltou..."
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
AFASTA-ME DE TODO O MAL

Eu andarei vestido com as roupas e as armas de Jorge, para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e espadas se quebrem, sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e sua grandeza. E que sob as patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Por que eu andarei vestido com as roupas e as armas de Jorge.
PHANTASY STAR I (OU SOBRE "COISAS QUE FICAM")

Phantasy Star I. Sem a menor dúvida, um elo forte com a minha infância (nem tão) perdida (assim). Lembro dos meus primos jogando, em Phoenix, Arizona. Neve caindo lá fora, no natal de 1990 e meu primo salvando o jogo às portas de enfrentar o temido Lassic, num castelo flutuante. Isto após alimentar o gato Myau com a "Noz de Laerma", que o transformava em um ser alado gigantesco. Sério, está para nascer um RPG como o primeiro Phantasy Star. Era tudo muito bom. A música até hoje toca na cabeça, como se eu ainda acompanhasse a história de Alys, seguida por um gato amarelo, um feiticeiro e um guerreiro, pelas ruelas de uma cidade futurista, numa "cinematográfica" tela de 14 polegadas. Labirintos totalmente tridimensionais quando já vibrávamos com os gráficos 2D. Pioneiro RPG que estabeleceu inúmeros conceitos seguidos fielmente até hoje. Um grupo, um dilema, uma jornada, um inimigo a ser vencido. Equipamentos, mapas, magias, turnos, níveis, segredos. Um universo de possibilidades dentro da tão limitada capacidade do Master System. Inspiração e genialidade numa época em que o entretenimento eletrônico compreendia basicamente fazer um boneco pular e um carro ir da direita para esquerda. Phantasy Star era o máximo! Simples e, nos padrões atuais, paupérrimo em milhões de aspectos, mas um dos jogos mais completos na minha opinião até hoje. Viciante, desafiador, enigmático. A TECTOY bem que poderia lançar uma versão comemorativa do Master System com Phantasy Star na memória, ao invés de lançar e relançar todos os anos um Master com mil jogos que ninguém gosta. Onde este povo está com a cabeça? Expectativas à parte, a grande verdade é que os jogos de hoje estão praticamente vivos, sem dúvida alguma. Mas ainda acho que 10, 15 anos atrás eles tinham mais alma.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A CONQUISTA DO MUNDO

quarta-feira, 17 de outubro de 2007
UM PEQUENO PLANETA PARA CADA UM

Acho que qualquer pessoa deste mundo, por mais pacata que seja, um dia pensou em sumir, partir, fugir, ir embora para algum lugar. Aquela (deliciosa) fantasia de sentar num trem, pegar um avião, subir num barco e desaparecer. Renascimento. Reinventar-se num espaço de anonimatos, onde ninguém te conhece (talvez nem você mesmo). Descobrir a vida em outro lugar. Para o ser humano, entendo eu, a mudança e a estagnação são igualmente importantes. Viajar é essencial. Ficar também é. Horizontes novos são necessários para se ampliar os conhecimentos e a cultura, evoluir. Criar raízes é escrever uma história, deixar algo em algum lugar. A busca ideal seria correr o mundo em 80 dias - ou 80 anos - e escolher um destes milhões de pontos coloridos para edificar uma casa. Cuidar e ser cuidado. Cães e filhos. Flores e compras de supermercado. Contas de cartão de crédito e filmes de madrugada. Despertador e café-da-manhã na cama. Café e pão de queijo. Correr e almoçar. Trânsito e feriados. Por que a rotina é boa, é a noção mais real de que estamos nos transformando em alguém que um dia imaginamos "se seríamos". A vida surge diante dos nossos olhos, a cada novo dia, e vamos aprendendo pouco a pouco que definitivamente estamos chegando em algum lugar. Por que, de fato, podemos tomar carona nas asas de pássaros imigrantes e voar para bem longe; mas como o Pequeno Príncipe, queremos mesmo é o nosso pequeno planeta de volta, eternamente, com baobás a serem combatidos e as nossas Rosas para protegermos do frio que faz no espaço. Sentar numa cadeira para ver o pôr-do-sol inúmeras vezes. Sonhar acordado, sob estrelas cintilantes, pensando em todos os lugares distantes além da linha que se estende dos olhos e a imaginação. Queremos voar. Para voltar. Sempre.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
"THE WAR OF THE LIONS" (OU COISAS MUITO LEGAIS QUE TODO MUNDO QUER)

Minha lista de "coisas legais que todo mundo quer" é um tanto quanto extensa, devo confessar. Por enquanto, vou me limitar ao meu próximo pequeno-grande sonho de consumo moderno, acessível-mas-nem-tanto: um PSP que, entre um milhão de funções interessantes, também me permitirá jogar "Final Fantasy Tactics", no seu remake da versão clássica (PSONE), "The War of the Lions" (que só consegui jogar no PS2 após restaurar o disco, que estava danificado - um post sobre "crônicas do Mercado Livre" se faz necessário). Um jogo sobre guerras épicas e traições memoráveis (como todo bom FF - bom, o post está ficando "nerdie" demais, ainda que só a saga Final Fantasy mereça um post). Quero dizer sem mais delongas que videogames são o máximo! E, ao contrário do que "eles" pensam (outra coisa que merece um post: "THEM"), não dependem de idade, apenas de algum tempo livre para juntar alguns amigos (ou mesmo sozinho) e criar algumas horas de entretenimento eletrônico (isso meio que combina com o último post, também - não há tempo nem rigor que sirvam para legitimar uma diversão). Se a diversão é honesta, legal e ninguém se machuca nem se ofende, ora, o que importa é querer. Ponto.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007
EM BUSCA DO TEMPO "PERDIDO"

Nunca é tarde para se ir em busca do tempo perdido. Aprender, com a sua esposa, num domingo qualquer, a andar de bicicleta milhões de anos depois da "época ideal" para isso, por exemplo. Há algo de errado em ouvir a sua mulher te explicar os princípios físicos (e emocionais) que compreendem o ato de se pedalar sobre uma bicicleta? Nunca! Infância perdida? Não, não mesmo, definitivamente não! Apenas um remanejamento de memórias, o antes e o depois, misturados sem muito rigor. Buscar o tempo perdido é algo para se fazer sempre. Sem pressa. Aprendo isso todos os dias (domingos, principalmente).
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
O MAIS "LOST" DE TODOS OS HOMENS

Superman, de todos, o mais "lost" dos homens. Sempre penso nas histórias dos super-heróis, tão ricas e interessantes, cheias de dilemas e crises existenciais, na cruzada diária de cada um em lutar por aquilo que é "certo". Mas não há nenhum como o Super-homem. Primeiro por que ele é aquele herói perfeito, infalível, invencível, que ninguém jamais enxergaria como um guerreiro de coração partido, solitário atormentado, estrangeiro eterno de um planeta que precisa defender não por que o obrigaram, mas por que ELE assim o quis. Foi nele que encontrei minhas melhores fugas de realidade infantil, "make me a red cape, I wanna be Superman", quando não havia outra roupa a se vestir que não sua quase-imperial capa vermelha. Quem não queria abraçar o Super-homem? Quem não queria sê-lo? Mas ninguém nunca pergunta ao Super-homem, do topo de um arranha-céu, o que se passa em sua cabeça, coração; que angústias atormentam a sua alma, se ele chora de tristeza, quais suas paixões, ódios, o que sente quando cruza os céus da Terra. Apenas os pássaros e os aviões lhe dão alguma companhia. No resto do tempo ele é um solitário, perdido em seu próprio silêncio. O que pensa o Super-homem? Digo, lá no fundo, o que pensa o Super-homem? Talvez por isso seja ele o mais "lost" de todos os super-heróis e não por acaso seu reduto, sua maior fuga, é a "A Fortaleza da Solidão", um palácio de gelo e cristais, herdado do seu pai, um templo à meditação e ao conhecimento. Para que ele aprendesse sua história e aceitasse sua missão. Eis a sua sina. O mais amado de todos os bebês, entregue às estrelas para que guiassem o seu destino.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
DISCOS ESSENCIAIS I

Disco 1
1. "Hong Kong Garden" - Siouxsie & The Banshees
2. "Aphrodisiac" - Bow Wow Wow
3. "What Ever Happened" - The Strokes
4. "Pulling Our Weight" - The Radio Dept.
5. "Ceremony" - New Order
6. "Natural's Not In It" - Gang Of Four
7. "I Want Candy (Kevin Shields Remix)" - Bow Wow Wow
8. "Kings Of The Wild Frontier" - Adam & The Ants
9. "Concerto in G" * - Antonio Vivaldi / Reitzell
10. "The Melody Of A Fallen Tree" - Windsor For The Derby
11. "I Don't Like It Like This" - The Radio Dept.
12. "Plainsong" - The Cure
Disco 2
1. "Intro Versailles"* - Reitzell / Beggs
2. "Jynweythek Ylow" - Aphex Twin
3. "Opus 17" - Dustin O'Halloran
4. "Il Secondo Giorno (Instrumental)" - Air
5. "Keen On Boys" - The Radio Dept.
6. "Opus 23" *- Dustin O'Halloran
7. "Les Baricades Misterieuses"* - Francois Couperin / Reitzell
8. "Fools Rush In (Kevin Shields Remix) - Bow Wow Wow
9. "Avril 14th" - Aphex Twin
10. "K. 213" * - Domenico Scarlatti / Reitzell
11. "Tommib Help Buss" - Squarepusher
12. "Tristes Apprets.." - Jean Philippe Rameau /W. Christie
13. "Opus 36" *- Dustin O'Halloran
14. "All Cat's Are Grey" - The Cure
terça-feira, 9 de outubro de 2007
"PERDER-SE EM BRASÍLIA"

Descobri que é possível "perder-se em Brasília", algo que os próprios brasilienses, não importando de que canto do mundo sejam (por que, sim, a excência de um brasiliense é não pertencer a lugar algum, por justamente ser de qualquer lugar) defendem ser IMPOSSÍVEL. Uma cidade plano, plana, cartesiana, matemática, geométrica, racional, encaixada como uma peça no centro do país, um quadrado de - tentada - funcionalidade objetiva. Mas quando falo em "perder-se" falo em como Brasília sabe (e pode) ser uma cidade docemente "lost", como Tóquio ou qualquer outra que traga pessoas de múltiplos pensamentos e diferentes destinos entrecruzados nos seus trajetos urbanos. Brasília é um lugar para devaneios urbanos. Não a Brasília de JK, de políticos, congresso, polêmicas, mas a Brasília-subjetiva, horizontal, do pôr-do-sol avermelhado, sem esquinas nem calçadas, onde se tem a impressão de andar em círculos. Brasília não pertence a ninguém e nem por isso é uma cidade sem lei, vê como é incrível isso! Uma pequena fronteira entre aqui e acolá, onde habitam turcos, franceses, mexicanos, holandeses, norte-americanos, paulistas, gaúchos, mineiros e baianos, todas as religiões, cultos, credos, cores, sotaques, cheiros, peles, tipos. Brasília é uma cidade de tipos, sem nunca fazer tipo. Por que não há um único dia igual a outro em Brasília. 4 estações, da hora em que acordamos até o momento de dizer boa noite. O dia, em Brasília, é de observação, contemplação e anotações mentais. A noite é para se dormir abraçado. Sorvetes são muitos, contra o calor e o clima seco - um deserto imaginário - para beduínos de múltiplas origens. Come-se toda a comida do mundo, em Brasília, por que sim, ela atende a todos os gostos. Como se ouve toda a música, a cidade não distingue preferências. Ela não se importa. É discreta, silenciosa, cosmopolita, onde os carros não têm buzinas e as pessoas até gritam mais baixo. O fundador e o arquiteto imaginaram um pássaro, de asas abertas, calmo plano planador, que voa sossegado num baixo céu de sonhos utópicos. Eu posso dizer que me "perdi em Brasília". Uma Brasília só minha. E não quero me achar nunca mais.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
TOP 10 JOHN MAYER

Enquanto um novo disco não sai, repleto de músicas legais e letras profundas sobre como temos a filosofar sobre o fato de não termos mais 18 anos, faço meu top 10 do John Mayer (esta lista é absolutamente volúvel, devo confessar, de modo que amanhã provavelmente seria outra). Por que a verdade é que as músicas do John Mayer dizem muito sobre determinados momentos do dia, da vida, até. Às vezes estamos num momento "Stop this train", com medo do que fica para trás, da saudade, de ter que dizer adeus. Em outros, nos sentimos meio "Why Georgia", sufocados dentro de nós mesmos, com vontade apenas de seguir em frente ou então meio "Back to you", constatando que não importa aonde formos, haverá sempre alguém para quem temos, precisamos e queremos voltar. Enfim, é um tanto quanto difícil fazer um "top something" John Mayer, a não ser que seja sem compromisso com nada, apenas com o espírito do dia. Vai abaixo minha tentativa provisória:
01) WHY GEORGIA;
02) STOP THIS TRAIN;
03) BACK TO YOU;
04) WHEEL;
05) SLOW DANCING IN A BURNING ROOM;
06) 3X5;
07) SOMETHING´S MISSING;
08) MY STUPID MOUTH;
09) GRAVITY;
10) HOMELIFE;
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
A FESTA QUE DEFLAGROU UMA REVOLUÇÃO
Ok, Marie Antoinette. Ou "Devaneios Coppolianos 3". Ponto (sem final, por favor). Mas penso que se falo nos 2 primeiros filmes por que não continuar? Devo confessar, sou fascinado pelo universo cor-de-rosa (no melhor sentido) idealizado por Sofia Coppola para a sua "Marie Antoinette" (2007). A última rainha francesa, interpretada com cautelosa responsabilidade por Kirsten Dunst, é um ícone pop. O filme é um encanto, sinestésico, uma compacta explosão de sentidos, um video-clipe de pouco mais de 1h30. Doces, festas, um paraíso altista, alheio ao que estava além dos portões dourados de Versailles, um hedonismo de gastos, chapéus, leques, iguarias e um all-star azul claro. A festa que deflagrou uma revolução. A mulher que perdeu, desde muito cedo, a cabeça. Não vou sequer pontuar a trilha sonora (ok, a melhor de todos os tempos, com menção honrosa ao Radio Dept. e New Order, mas fico por aqui, só a trilha merece um post depois). O mundo é azul bebê e rosa claro, no olhar da menina que abandona o pequenino cão pug Mops para abraçar um apático futuro marido na delicada fronteira entre a Áustria e a França. Menina, Rainha, Lenda. Maria Antonieta era uma mulher à frente do seu tempo, "cool antes do cool ser cool" (quem ler a biografia de Antonia Frasier irá se apaixonar). Um filme delicado, para "contemplar limoeiros", para "dizer adeus".
"OBVIAMENTE, DOUTOR, VOCÊ NUNCA FOI UMA MENINA DE 13 ANOS"

quinta-feira, 4 de outubro de 2007
PERDIDO NA TRADUÇÃO

Sabe quando você começa a pensar sobre como te sobram as idéias e pensamentos, mesmo perdidos, fragmentados, lapsos de anotações mentais? Alguns que você converte em iniciativa, outros viram histórias curtas, a grande maioria simplesmente se perde, como paisagem que fica para trás na viagem. Rosto refletido no vidro. Devaneio urbano, "minha lostness Coppoliana", para enquadrar melhor este post inicial que não poderia ter outro nome; decidi capturar alguns destes meus doces devaneios urbanos, que voam pela janela, quando me pego reparando em meu próprio reflexo no vidro, e transformá-los num blog mesmo que só eu os leia, repetidamente, como mais um exercício de catarse solitária. Deixo-os guardados. Filosofia acessível. Pequenina caixa sem tampa de idéias pensadas sem pretensão. É que sou perdido na tradução e não lamento por isso nunca. Apenas quis escrever de uma vez por todas, em algum lugar, frases de muro que eu mesmo viraria o rosto para olhar alguns instantes mais, em um dos vários "clicks mentais" que disparo pela cidade, todos os dias. Doce devaneio urbano. Como mel.
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