sábado, 2 de junho de 2012

ERA UMA VEZ UM OUTRO TEMPO...

sei que não me canso de me surpreender com esse punhado de canções inéditas da minha queridinha, Sara Bareilles em seu novo EP "Once upon another time". Com não mais que cinco músicas, ela realmente criou um caleidoscópio completamente diferente de tudo o que já fez até hoje. Sim, a doce menina, de plenos pulmões está lá, claro, bem como suas letras cheias de dores e delícias. Mas ela escolheu mostrar novos tons, novas cores, novas caras. E eu estou amando cada pedaço disso. E esperando por mais.

Em "Lie to me", ela mostra um lado mais mulherão, deliciosamente inesperado, numa canção extremamente sexy e de batida viciante: "[...]lost to be found, I'm a bloodhound born for seeking, pour a pray must we die, soon it will grow, but your act drives a beating and now it's all off far[...]".


Já em "Sweet as a whole" ela aparece com uma letra atípica e completamente provocante; ela ainda é a menina que busca unicórnios e arcos-íris, mas a vida já a ensinou que ela também pode ser... por falta de palavra melhor, "a bitch": "[...]I'm actually kind of a bitch, but that only happens when I get provoked, by some piece of shit asshole we all sadly know, and I sit and I write, while reminding you all, that mean songs are still better than going postal[...]".


Por fim, em "Bright lights and cityscapes", ela vem com tudo, do jeito como a conheço, como me apaixonei perdidamente, numa canção que transpira beleza e me devasta, me atravessa, inteiro, feito um relâmpago. "Hold my breath and I'll count to ten, I'm the paper and you're the pen, you fill me in and you are permanent, and you'll leave me to dry. I'm a writer and she's the muse, I'm the one that you always choose. She will falter and gift her blame, and it starts all over again, again, again, again[...]".



Nenhum comentário: