"Restless" (Inquietos), de Gus van Sant ("Gênio Indomável"), definitivamente não é um daqueles filmes marcantes ou especiais por qualquer razão. Não mudará a vida de ninguém. É, em verdade, apenas um relato breve, silencioso, delicado, sobre o amor de dois jovens que descobrem uma inesperada paixão em meio ao entendimento da vida e da morte. E, sob essa perspectiva, este filme, que é praticamente sussurrado na tela, merece atenção.
Na trama, Annabel (Mia Wasikowska) é uma menina doce, sonhadora, naturalista apaixonada por Charles Darwin. Ela então conhece Enoch (Henry Hopper), um rapaz melancólico, de certa forma gótico, que tem o hábito de frequentar funerais. Enoch, que sabemos sofrer com alguns traumas em seu passado, tem como único amigo o fantasma de um piloto de combate japonês, Hiroshi, com quem passa os seus dias.
Anabel, que é apaixonada por tudo que é vivo, está morrendo aos poucos por conta de uma doença que não regride. Enoch, que flerta com tudo que é fúnebre, decide ensiná-la a "se preparar". E, no coração desta amizade estranha, surge um doce amor, que une os dois ao redor do desejo desesperado que aquilo que é tão precioso para eles não se acabe.
Anabel não quer partir, tampouco Enoch aceita que ela se vá. Uma paixão que, como o título sugere, deixa-os inquetos. Anabel quer viver mais do que nunca; Enoch, que já havia desistido de viver, decide abraçar essa ideia com toda a energia que tem. E, na contagem regressiva dos dias, os dois são genuinamente felizes.
Este é um filme pequeno, agridoce, ocasionalmente triste, mas ensolarado pela boa atuação dos dois protagonistas. Um filme sobre saudade, sobre despedida, sobre amar algo, alguém, com a certeza que há um fim inevitável no horizonte. Uma história de amor incomum, sobre como o sentimento entre duas pessoas transcende todas as nossas noções de começo, meio e fim. Algo sem nome, misterioso, une Anabel e Enoch e talvez seja justamente isso que me uniu a esse filme.
Na trama, Annabel (Mia Wasikowska) é uma menina doce, sonhadora, naturalista apaixonada por Charles Darwin. Ela então conhece Enoch (Henry Hopper), um rapaz melancólico, de certa forma gótico, que tem o hábito de frequentar funerais. Enoch, que sabemos sofrer com alguns traumas em seu passado, tem como único amigo o fantasma de um piloto de combate japonês, Hiroshi, com quem passa os seus dias.
Uma linda, melancólica e inesperada história de amor
Anabel, que é apaixonada por tudo que é vivo, está morrendo aos poucos por conta de uma doença que não regride. Enoch, que flerta com tudo que é fúnebre, decide ensiná-la a "se preparar". E, no coração desta amizade estranha, surge um doce amor, que une os dois ao redor do desejo desesperado que aquilo que é tão precioso para eles não se acabe.
Anabel não quer partir, tampouco Enoch aceita que ela se vá. Uma paixão que, como o título sugere, deixa-os inquetos. Anabel quer viver mais do que nunca; Enoch, que já havia desistido de viver, decide abraçar essa ideia com toda a energia que tem. E, na contagem regressiva dos dias, os dois são genuinamente felizes.
Este é um filme pequeno, agridoce, ocasionalmente triste, mas ensolarado pela boa atuação dos dois protagonistas. Um filme sobre saudade, sobre despedida, sobre amar algo, alguém, com a certeza que há um fim inevitável no horizonte. Uma história de amor incomum, sobre como o sentimento entre duas pessoas transcende todas as nossas noções de começo, meio e fim. Algo sem nome, misterioso, une Anabel e Enoch e talvez seja justamente isso que me uniu a esse filme.
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