As três-marias da tua barriga alva me roubam noites e dias, como terroristas, seqüestrando pensamentos inocentes e os convertendo sem esforço em desejos vorazes; mesmo quando sequer as havia conhecido. Veja a força do pensamento. Eu, eterno astrônomo de araque, entretido com meu telescópio de pensamentos; cartógrafo e navegante incansável do teu corpo, calculando a distância entre sardas, marcas, sinais e cicatrizes; quero-as todas, estas que são minhas constelações sem nome.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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