Sim, quero ser cronista, arauto, protagonista dessa história. E fico inspirado quando também te vejo assumindo esse papel, ou melhor, dividindo-o comigo. Por isso quero todas as nossas fotos, pedacinhos de papel, ingressos de cinema, colares havaianos, peças de roupa, presentes de pequena e grande importância, músicas, filmes. Esses pequenos tesouros. A prova de "que é para sempre". Tudo se une, todas as idéias; e nessa louca e colorida amálgama, quase caleidoscópica, é que vamos vendo nossa história se formar, se transformar e se revolucionar com os anos que vão passando pela janela do trem. E constatamos: sim, amor, sim, estamos envelhecendo juntos. Esta noite, nesta morna noite como tantas que dormimos na companhia um do outro, uma estrela parece sorrir do alto, para mim. E talvez esteja lá o nosso principezinho, em seu papel de jardineiro estelar, me lembrando de que tudo nesta vida, neste mundo, pode passar. E passa. Mas que você, minha princesa exilada, minha rainha distante, minha Rosa, você fica. E onde eu estiver, seja em que chão, cidade, país ou planeta, estarei sempre olhando para o céu, revolvendo estrelas com a força de pensamentos honestos, contando segundos para roubar carona nas caudas de pássaros imigrantes que me levem, sempre, para o calor escarlate e encantado da tua companhia.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário