Defendo que é impossível não se apaixonar pela animação Disney-Pixar, "Ratatouille" (2007). O desenho é impecável e, como dizem, o mais realista feito até hoje. Mas, francamente, não me importa muito a tecnicalidade. A história é deliciosa. Um ratinho que sonha ser chef de cozinha em Paris. E consegue. A união harmoniosa de idéias tão opostas: um rato (sujeira) e a cozinha (limpeza). E, em nenhum momento, nós questionamos a legitimidade do sonho do pequenino Remy que, modestamente, admite que cozinha muito bem. O desenho comunica a alma de todos ali e, certamente, a do seu personagem principal. É impossível não sucumbir ao desejo de entrar na tela e abraçar esse ratinho esperto, carismático e aventureiro que não se deixa intimidar pela quase impossibilidade do que deseja fazer. Li que o desenho é um marco provável no cinema, a ponto de ser um possível indicado ao Oscar de melhor FILME e não de "ANIMAÇÃO". Merecidamente. Desenhos e histórias tão mágicas e delicadas como essa, sobretudo no mundo em que vivemos, só reforça a idéia de que temos muito a agradecer ao mago Walt Disney por, ele mesmo, ter acreditado no seu sonho impossível.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário