É um adeus impossível. Simplesmente impossível. Na primeira vez - a inédita - o final de FRIENDS me deixou de cama; literalmente, sem exageiro, sem vergonha de admitir... As outras 4, 5 vezes... bom, o resultado não é muito diferente.
Não tenho como escrever as mil e uma razões de FRIENDS ser tão importante para mim. Faltam palavras, literalmente - não são suficientes. Simplesmente porque mexem com grande parte da essência de quem eu sou, do que me move, comove e, por fim, me destrói. Coisas demais para refletir... coisas doídas demais. Então, como eles, ao final, eu também sigo em frente, sem olhar para trás. Hesitar é cair.
Feito andar de bicicleta.
Um post com trilha sonora.
Mas me espanto, realmente me espanto, como o fim de FRIENDS me acaba mesmo após esta que deve ser a quinta vez que vejo todos os 236 episódios em maratona. São semanas, semanas!, nesta companhia absurdamente virtual, passada e, ao mesmo tempo, REAL, destes 6 amigos que um dia fizeram parte da minha vida e, como tantas coisas na vida, acabaram ficando para trás. Meu Deus, meu Deus, como eu os quero de volta...
Mas eles não estão em canto algum para serem achados, a não ser na minha prateleira. E isso dói.
O encanto mimado de Rachel; a doce loucura de Phoebe; a solidez inafundável de Monica; o humor ácido de Chandler; a inocência apaixonante de Joey; a instável maturidade de Ross.
Este arco de 10 anos, das incertezas da juventude às preocupações reais da maturidade - casamentos, divórcios, filhos, casas, a passagem do tempo; os risos, as lágrimas, as brigas, as reconciliações. As situações absurdas, os feriados. Tantas coisas, tantas pessoas, tantas lembranças, tantas marcas. Como se eu também estivesse estado lá. Como se também eu tivesse deixado uma chave sobre o balcão do apartamento, como se eu também tivesse parado para uma última xícara de café.
Este arco de 10 anos, das incertezas da juventude às preocupações reais da maturidade - casamentos, divórcios, filhos, casas, a passagem do tempo; os risos, as lágrimas, as brigas, as reconciliações. As situações absurdas, os feriados. Tantas coisas, tantas pessoas, tantas lembranças, tantas marcas. Como se eu também estivesse estado lá. Como se também eu tivesse deixado uma chave sobre o balcão do apartamento, como se eu também tivesse parado para uma última xícara de café.
É um adeus impossível. Impossível.
Até a próxima vez.
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