
Se eu tivesse que escolher entre a centena de filmes que compõem o quebra-cabeças que forma (formou) a pessoa que sou hoje, eu não conseguiria escolher menos do que 20 que, definitivamente, marcaram a minha história, tocaram a minha alma e assim me trasnformaram de alguma forma. Filmes que vi em momentos diferentes da minha vida, moldaram meus gostos e opiniões, e que hoje me ensinam não apenas a entender o mundo que quero, como as próprias pessoas com as quais convivo. "O que acha do filme ´Encontros e Densencontros´?", gosto de perguntar, como uma espécie de exercício exupériano-antropológico para o conhecimento mais aprofundado de alguma pessoa. A resposta, geralmente, me diz o que preciso saber para ir adiante ou mudar o trajeto. Por que não tenho dúvidas de que os filmes são parte da vida, e se infiltram e se mesclam nas memórias, narrando eles mesmos episódios que vivemos. Imagens, personagens, diálogos, trilhas, tudo que nos emociona de alguma forma e que guardamos com carinho como se "aquele filme" fosse parte da nossa biografia, porque nos vemos ali, sentimos cumplicidade e muitas vezes confortados pela descoberta de que não estamos sós em muitos dos nossos pensamentos. Os "nossos filmes" são um reflexo no espelho, radiografia de quem somos, tenho cada vez mais certeza disso. Os meus filmes marcaram de alguma forma o meu entendimento do mundo, por terem sido influências infantis, inspirações românticas, por que me educaram de alguma forma ou me impressionaram profundamente. Uma lista de filmes, portanto, é um ótimo meio de navegar pelas almas das pessoas. Um mapa. Eis o meu, de 18 filmes que ficam e ficarão para sempre no meu imaginário, alma e coração:
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Encontros e Desencontros, As virgens suicidas, Maria Antonieta, Alta Fidelidade, Serendipity, A casa do lago, Amadeus, Filhos do Paraíso, Em busca da Terra do Nunca, Para o resto de nossas vidas, Desconstruindo Harry, Antes do amanhecer, Antes do pôr do sol, Elizabethtown, Brilho eterno de uma mente sem lembranças, Os Goonies, Henrique V e Clube dos Cinco.
 
 




 Se eu tivesse que escolher apenas 1 entre todos os RPGs que tive a oportunidade de jogar até hoje, não pensaria duas vezes em ficar com "Skies of Arcadia Legends" (GC), que é o mesmo jogo lançado originalmente para o Dreamcast só que mais completo, com bônus e extras que ficaram fora do original. É uma fórmula completa: heróis carismáticos, jogabilidade fácil e estratégica, gráficos razoáveis (para a época), trilha sonora impecável, recrutamento, construção de base, aperfeiçoamento de navio de combate, um vasto território repleto de ilhas e descobertas, história envolvente e para coroar tudo isso, batalhas memoráveis entre "navios" que cruzam os céus com o poder das seis luas. São pelo menos 45 horas de entretenimento épico, com aventuras sem fim dos piratas do céu, "Blue Rogues", na busca de impedir que o mal assole mais uma vez o planeta. Há elementos de todos os jogos consagrados, de Zelda a Final Fantasy, com toques de Suikoden. No fim das contas não há nada de inovador por assim dizer, o que não impede este de ser um daqueles jogos especiais e inesquecíveis, que são inegavelmente um produto de amor e dedicação. Merecia uma continuação - e há rumores a respeito. Quem sabe a nova geração - de consoles e jogadores - não têm a sorte de descobrir o que há de tão especial sobre os céus da Arcadia?
Se eu tivesse que escolher apenas 1 entre todos os RPGs que tive a oportunidade de jogar até hoje, não pensaria duas vezes em ficar com "Skies of Arcadia Legends" (GC), que é o mesmo jogo lançado originalmente para o Dreamcast só que mais completo, com bônus e extras que ficaram fora do original. É uma fórmula completa: heróis carismáticos, jogabilidade fácil e estratégica, gráficos razoáveis (para a época), trilha sonora impecável, recrutamento, construção de base, aperfeiçoamento de navio de combate, um vasto território repleto de ilhas e descobertas, história envolvente e para coroar tudo isso, batalhas memoráveis entre "navios" que cruzam os céus com o poder das seis luas. São pelo menos 45 horas de entretenimento épico, com aventuras sem fim dos piratas do céu, "Blue Rogues", na busca de impedir que o mal assole mais uma vez o planeta. Há elementos de todos os jogos consagrados, de Zelda a Final Fantasy, com toques de Suikoden. No fim das contas não há nada de inovador por assim dizer, o que não impede este de ser um daqueles jogos especiais e inesquecíveis, que são inegavelmente um produto de amor e dedicação. Merecia uma continuação - e há rumores a respeito. Quem sabe a nova geração - de consoles e jogadores - não têm a sorte de descobrir o que há de tão especial sobre os céus da Arcadia? 






 
 
 
 
 

 
 
 
