quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

AMOR PLATÔNICO

Frankie, de "Alma de Poeta, Olhos de Sinatra" (Dreams for an insomniac). Gostaria de passar noites em claro ao seu lado, deixá-la ler os meus textos, ouvir as suas críticas afiadas e descobrir o universo de coisas que teríamos em comum para conversar. Livros, poemas, filmes, canções. Somos parecidos, Frankie e eu, na busca cínica e ao mesmo tempo inocente pelo "tal amor verdadeiro". Haverá mesmo uma alma gêmea para cada um de nós, Frankie? Sabe-se lá. Eu perguntaria a ela se eu também tenho "olhos como os de Sinatra" e deixaria ela navegar a minha alma, livremente. Viveríamos juntos em São Francisco. Com os pés na água. Na beirada, na baía. E tenho certeza que seríamos felizes. Porque a vida seria simples, verdadeiramente simples e feliz. Com o essencial. Ou porque, simplesmente, "já existem coisas medíocres demais na vida e o amor não deve ser uma delas".

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