sexta-feira, 30 de outubro de 2015

terça-feira, 27 de outubro de 2015

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

domingo, 25 de outubro de 2015

PARA VER E OUVIR: SYD MATTERS ("OBSTACLES")

A VIDA É ESTRANHA


Numa manhã qualquer, em mais um dia chato na faculdade, Max Caulfield vê a sua melhor amiga, Chloe, ser assassinada no banheiro. Neste momento de terror, ela percebe que desenvolveu uma estranha habilidade: voltar o tempo alguns instantes. Diante da descoberta insólita, Max decide voltar no tempo e salvar a sua amiga, mudando fatores e acontecimentos. Mas e as consequências desta pequena correção?

Ao longo de 5 capítulos, recheados de mistério, surpresas e muita física quântica de torcer a cabeça, acompanhamos (e ajudamos) Max em sua jornada por passado e presente, corrigindo todos os acontecimentos que, antes, seriam definitivos. Até percebermos que não é possível mexer no passado sem ter que enfrentar as consequências disso.


Max está disposta a alterar o tempo para salvar a sua melhor amiga. Mas e as consequências disso?

Essa é a história de "Life is Strange", um jogo para consoles da antiga a nova geração (e PC) sobre como a vida pode ser simples - mas também confusa, caótica, estranha.

E como, muitas vezes, não nos resta outra alternativa a simplesmente... aceitar. 


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

terça-feira, 20 de outubro de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

A vida, no calor que está fazendo...

Eu no trabalho...

Eu em casa...

Eu na rua...

Eu tomando banho...

Eu dormindo...

GIFS DA DEPRESSÃO

[A vontade que dá] quando chego no trabalho na segunda-feira e vejo aquele(a) colega todo empolgadão(dona)...

O DESPERTAR DA FORÇA



Novo trailer de "Star Wars - O Despertar da Força", que já me encheu de teorias e ideias sobre como a história deve se desenrolar a partir de agora. Que época para se estar vivo!

sábado, 17 de outubro de 2015

"EU VEJO, EU VEJO"


Dois gêmeos habitam uma mansão isolada, no interior da Áustria. Um lugar de sonho, como uma fantasia de dois meninos com um mundo de aventura só para eles. Então, o retorno de uma mãe irreconhecível e o começo de uma montanha-russa de emoções, medo e incompreensão.

É basicamente isso o filme "Goodnight Mommy" (Ich seh, Ich seh), filme austríaco que caminha sem esforço entre o terror e a fantasia (?). Só que... é tão mais que isso.


Se eu tivesse que definir este filme em uma palavra: fantasmagórico

Fantasmagórico, no melhor e no pior sentido. Um filme estranho, angustiante ao extremo, magistral, dividido em três atos que unem sonho e pesadelo, até um desenrolar mesmerizante.

Atropelamento total e absoluto.

Imperdível.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AS CRIATURAS ESTRANHAS


Devia ser bem tarde, porque a cidade lá fora já não tinha mais aqueles barulhos que pertencem à noite, mas à madrugada; um carro solitário distante ou o barulho de televisão de alguém que não consegue dormir.

Ele, mesmo na flor dos seus 15 anos, era um insone crônico e, como era habitual, estava perambulando sem rumo, administrando o ruído dos seus pensamentos e se esforçando para não acordar os seus pais e irmãos.

De repente, o barulho da porta do apartamento, sendo destrancada.

Clack! Clack!

Com um susto, ele se virou para a porta que começava a ser aberta, revelando a luz fraca do corredor. Um vulto se projetou, caminhando lentamente rumo à sala. Num impulso, ele correu para o interruptor, para encontrar ali, no batente da porta, o seu pai.

Os dois se olharam por longos segundos. Seu pai, com um olhar que revelava exaustão e melancolia. Ele, surpresa. Primeiro, porque lembrava de ter visto o seu pai indo dormir na hora de sempre. Segundo, porque ele vestia uma camisa coberta de sangue, como se alguém tivesse espirrado tinta no seu peito, rosto, braços.

Seu pai respirava de forma curta, assustado, sem saber o que dizer. E, sem dizer uma palavra, caminhou na direção do quarto, fechando a porta atrás de si. E ele ficou ali, atônito, sob a luz da sala, que iluminava sem sucesso a sua tentativa de construir algum pensamento diante daquela cena.

Apagou a luz e caminhou para o seu quarto. E, com o olhar fixo no teto, adormeceu.

Na manhã seguinte, os dois tomavam café sozinhos na pequena mesa da cozinha. E, como se nada tivesse acontecido, o seu pai decidiu explicar que "existem dois tipos de assassinos". "Aqueles que matam por uma pulsão, um desejo às vezes quase incontrolável", ele disse por trás de uma xícara de café preto e sem nem esboçar qualquer expressão no rosto sempre plácido. 

Uma pausa. Bebericou de forma ruidosa.

"E aqueles que matam pela força ou necessidade da ocasião".

Parou por mais alguns instantes, a boca semi-aberta, o olhar fixo no filho.

"Como a gravidade".

Ele ficou observando o seu pai, enquanto ele falava, a colher com cereal flutuando diante da sua boca aberta. E assim encerraram um dos diálogos mais insólitos da sua vida.

Seguiram com seus caminhos e afazeres, como se nada tivesse acontecido; mas ele nunca, nem por um dia, conseguiria tirar dos seus pensamentos aquelas frases ditas de forma monotônica, como se seu pai estivesse dizendo as horas.

* * *

Algumas dezenas de anos depois, foi como se aquela conversa tivesse voltado à sua mente; súbita como uma onda do mar que quebra nas nossas costas quando a gente menos espera. Ele estava sentado numa livraria, bebendo um café barato, vendo o tempo passar enquanto refletia sobre um punhado de problemas banais.

Então ele a viu, novamente, diante dos seus olhos incrédulos. Paralisado. Aquela mulher, depois de tanto tempo. E era como se tudo ainda fosse tão fresco, as feridas se abrindo de novo, as cicatrizes sangrando pelas linhas de pele esbranquicada.

Ele sentia o coração a galope, o suor frio, aquela sensação de controle e fúria que deve contaminar a mente de todos os predadores. Ele lembrou das palavras do seu pai, martelando na sua cabeça, sonoras, pesadas, nítidas.

O fato é que ele simplesmente sabia que deveria fazer aquilo. Melhor, que queria fazer aquilo. Bebeu o resto do café com um gole, depositou um punhado de notas não conferidas sobre a mesa e caminhou lentamente.

A imagem do guepardo traiçoeiro na savana estampava os seus pensamentos desconexos, febris. Era hora de cobrar uma dívida que nunca fora paga. Ele encostou a mão no ombro da mulher, forçando-a a se virar. Um olhar de surpresa, um sorriso de desconforto. Sim, era ela.

"Lembra de mim?", ele perguntou sem muito interesse na resposta.

* * *

A água escorria morna pelo seu corpo, enquanto ele permanecia ali, por longos minutos, sob o chuveiro; o vapor envolvendo o banheiro numa névoa agradável, enquanto ele sentia as pancadas da água sobre a sua cabeça, pescoço, toda aquela sujeira escorrendo pelo ralo.

Terra, sangue, restos de pele e cabelo. Tudo desaparecendo pelos pequenos furos de aço no chão.

E as palavras do seu pai ecoavam, talvez um pouco mais fortes, nas paredes da sua cabeça. Sim, a força; a gravidade da ocasião. Algo que é preciso ser feito. Sim, sim, ele compreendia exatamente o que o seu pai queria dizer naquele café da manhã insólito.

Saiu do banheiro, secando o cabelo sem pressa. Caminhou até a cozinha, abriu a geladeira, sem saber ao certo o que desejava. Mordeu uma maçã de forma ruidosa. Ao fechar a porta, encontrou a sua filha, parada, quase fantasmagórica, olhando-o em silêncio.

Os dois ficaram se observando por longos e desconfortáveis instantes. Aquela linda menina, na flor dos seus 16 anos, os cabelos dourados cascateando sobre os ombros; o olhar azulado, frio, que lembrava o do seu pai. Aquela linha vermelha, que costurava as suas almas numa tapeçaria de fúria e caos. Todos eles, aquelas criaturas estranhas.

"Eu achei a sua roupa ali atrás. Aquilo é..."

"Eu vou jogar fora", ele interrompeu a menina.


"Mas tem algo que eu gostaria de te explicar".

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

Acordo antes do despertador e percebo que ainda tenho muitas horas de sono...

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A CONEXÃO NUNCA PERDIDA


No último dia de 1972, um homem conheceu uma mulher que ele jamais esqueceria. Hoje, tantas décadas depois, ele ainda pensa nela todos os dias; a história que nunca foi, uma vida inteira feita por "e se"s. Dois estranhos, encontrados e desencontrados numa noite de chuva; e uma conexão nunca desfeita, nem pelo tempo.

"Nestes 42 anos eu vivi uma vida boa. Amei uma boa mulher. Criei um bom homem. Vi o mundo. E me perdoei. E você foi a origem de tudo isso. Você soprou seu espírito em meus pulmões naquela tarde chuvosa e não faz ideia da minha gratidão. Mas eu também tive dias ruins. Minha mulher morreu há quatro anos. Meu filho, no ano seguinte. Eu choro muito. Às vezes por solidão, às vezes nem sei o motivo [...] então, onde quer que você esteja, onde quer que vá, saiba isso: você ainda está comigo".

A história completa está aqui.

ILUSTRANDO


Quadro de John Kacere


Se você associou à primeira cena, da abertura de "Lost in Translation", você está certo/a. Sofia Coppola se inspirou no trabalho de Kacere para aquele enquadramento da Scarlett Johansson. 

domingo, 4 de outubro de 2015

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

TRAILER DO FILME "GOODNIGHT MOMMY"



O trailer já é perturbador... imagino o filme.

domingo, 27 de setembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

Acordando para mais um dia de trabalho...

Expectativa:




Realidade:




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

terça-feira, 22 de setembro de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

Finjo que não vi, mas a pessoa me cumprimenta... 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

MESMERIZADO


Mesmerizado. Absolutamente mesmerizado...

É como eu fiquei ontem, às 3h da manhã, quando terminei de ver "Under the skin", filme estrelado por Scarlett Johansson. Quase sem falar nada, sem muitas expressões faciais - como um robô ou um ser completamente desprovido de emoções - ela vive uma espécie de viuúa-negra, rodando a cidade de Edimburgo (Escócia), pela madrugada, em busca de homens que acreditam que vão ter uma noite de sexo inesquecível.

ScarJo é, como sempre, uma visão. Uma atuação interessante, misteriosa, entregue. Nua, pela primeira vez, ela não tem nenhum pudor em também iludir e enganar suas presas como uma caçadora impiedosa. E vamos de "carona", na sua van suspeita, vendo (sem enxergar muita coisa) o que ela está fazendo, o que ela quer, onde ela quer chegar.

O filme é cru, com uma fotografia suja, escura, sustentado por uma trilha sonora desconcertante, que nunca deixa a audiência à vontade. Os diálogos são curtos, desconexos e o diretor intencionalmente (e brilhantemente) nos joga num labirinto que dá a sensação que nunca vamos conseguir sair. Simplesmente, ao longo de grande parte do filme, me vi pensando: "que diabos está acontecendo?".

Infelizmente, não posso ir muito além disso - não quero correr o risco de estragar a surpresa. Embarquei no filme - e até grande parte dele - me vi envolvido numa (esquisita e perturbadora) história de "serial killer" (será?). 

Ao final, ao subir dos créditos, a minha cabeça fervia...

domingo, 20 de setembro de 2015

ESTE NÃO É UM DAQUELES FILMES...


A pedido de sua mãe, Greg - um rapaz "esquisito" e introspectivo - começa a passar tempo com Rachel, uma colega de escola que sofre de leucemia. Greg e seu melhor amigo, Earl, fazem filmes amadores e, inevitavelmente, se veem envolvidos com Rachel, uma menina especial e cativante que começa um difícil processo de quimioterapia. 

Essa é a trama do filme "Me and Earl and the dying girl". Do encontro improvável e inusitado surge um filme deliciosamente indie, agridoce, delicado e que - sem ser piegas - consegue fazer sorrir e também apertar alguns bons nós na garganta.

Da amizade forçada nasce uma relação meio sem rótulo na qual dois jovens passam um semestre juntos, aprendendo muito um sobre o outro (e sobre si mesmos). E vamos juntos nessa jornada, compartilhando as mesmas reflexões e pensando que nem sempre há tempo para fazermos tudo aquilo que gostaríamos - ou melhor, nem sempre a vida é do jeito que gostaríamos, mas nem por isso ela não merece ser vivida. E apreciada pelo que é.


A história de [amor?] entre Greg e uma garota que "está morrendo"

"Foi a melhor época", reflete Greg, "e a pior". No filme, como na vida, há tempo e lugar para chorar e sorrir, afinal. "Mas esse não é um daqueles filmes", ele adverte logo no começo, "então não se preocupem..."

Deixo ao seu critério concordar ou não.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

Flertando na balada...

Expectativa:


Realidade:

domingo, 13 de setembro de 2015

MOÇA DE OLHOS TRISTES


Esta noite eu sonhei com você.

E ao acordar, como todas as vezes, fui tomado por um sentimento quase sufocante de "e se". Porque o nosso encontro foi um grande desencontro e, ainda hoje, principalmente quando você invade os meus sonhos de forma repentina, eu me pego pensando como teria sido... 

Como teria sido se, realmente, tivéssemos tomado um caminho diferente. Se eu tivesse feito algo diferente. A verdade é que tive a infelicidade de te conhecer numa hora estranha. Quando não havia nada de real dentro de mim, apenas a fachada, a casca, a minha melhor máscara social. 

Você me conheceu executando ações, como se eu estivesse programado. Sorriu para os meus sorrisos, jogou conversa fora comigo pela manhã. Eu sentia vontade de tocar a sua mão, de oferecer algo mais concreto do que um flerte inocente; de te fazer um convite, uma proposta, te sequestrar. Reinventar a vida com você. 

Não era possível. Eu queria, acredite. Não era possível.

Lembro como ontem dos nossos olhares se encontrando no meio da multidão, em um de tantos momentos em que meus pensamentos eram sitiados pela dura realidade, e eu sei que estava claro para você que havia algo errado comigo naquele momento. A gente se olhava, de longe, e eu sei que você percebia. E isso também nos afastou - um mecanismo de defesa, talvez. Sabe-se lá de onde você também vinha até nos encontrarmos naquela improvável encruzilhada do destino.

Mas nada disso impedia que eu te seguisse, ao meu jeito, sem dar pista. E criasse situações aleatórias em que eu pudesse estar perto de você, mesmo que por alguns minutos breves. E inventasse desculpas para puxar assunto, e te fizesse elogios que não me entregassem. Sentando ao seu lado, apontando na janela, nós dois, feito duas crianças sem jeito. Havia algo entre nós dois. Eu sentia. 

E eu sei que você sentia também.

O fato é que seguimos caminhos opostos - e até hoje me pego pensando. A sensação desesperadora de perder algo de que nunca se teve posse. Você. Você por inteira, íntima, entregue, beijos, corpo e alma. 

Nada disso. Somente pensamentos, somente ideias que vão perdendo o verniz com o tempo, transformando-se hoje em sombras de memórias que nunca existiram. Eu, acenando da margem, vendo o seu barco sumir na névoa.

A não ser quando sonho com você. E voltamos o tempo, e te reencontro e reescrevo os eventos de formas inéditas. Nós dois cedendo, nos conhecendo, nos apaixonando. Nós dois, juntos, até hoje. Mas então acordo, e a realidade do sol na janela escancara a grande verdade: nada daquilo existiu. 

Então sento na cama, as mãos ajudando o rosto a despertar. Molho as bochechas com a água fria, acordando lentamente, enquanto caminho em busca da primeira xícara de café. Onde você estaria naquele momento? É um jogo que faço comigo mesmo. Ainda pensaria em mim? 

Não, imagino que não. Nós passamos.

E por mais que eu fantasie, vez ou outra, enquanto o sinal de trânsito muda de vermelho para verde, de que ainda há uma parada de trem onde vamos nos encontrar, me conformo com a certeza de que as coisas não são como gostaríamos, ou como elas deveriam ser. E lamento a certeza de que isso nunca vai acontecer. Continuo meu caminho, perdido na música tocando no rádio; sigo em frente.

Passo os dedos pelas fotografias mentais, nunca reveladas. Meu segredo. Os seus olhos de doce melancolia, emoldurados por um rosto de mistério e poesia. A pele branca, delicada. Os cabelos castanhos, cascateando sobre os ombros. Suas voz, seu caminhar, suas coisas tão suas, eu te olhando de longe sem você saber.

A minha moça de olhos tristes, que vez ou outra decide tomar conta do meu sono. E me faz sonhar acordado, como hoje, pensando em você. Pensando em tantas coisas que nunca foram.

Passam as horas, passam os dias, e tudo volta ao normal. E eu sigo a minha vida e você segue a sua. Desencontrados, para sempre. Perdidos. Felizes, cada um ao seu jeito, talvez, sei lá. 

Flutuantes.

Como essas palavras dedicadas a você. E que você nem saberá que são suas.

ILUSTRANDO


Fotografia de Cristóbal Escanilla

PARA VER E OUVIR: PHOENIX ("TOO YOUNG")

GIFS DA DEPRESSÃO

Sobrevivendo ao trabalho por uma semana...

Segunda-feira:


Terça-feira:


Quarta-feira:


Quinta-feira:


Sexta-feira (após chegar em casa):


Final de semana:


Domingo (à noite):


Domingo (na hora de dormir):

sábado, 12 de setembro de 2015

"VOCÊ PARTIU MEU CORAÇÃO..."


Uma frase que é praticamente a alma da trilogia do Poderoso Chefão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

"I WILL REMEMBER YOU..."


Depois de muito (mas muito!) garimpar, eu enfim consegui todos os episódos (em qualidade questionável, infelizmente) do "The Real World - London", da falecida MTV (e de quando ela prestava). 

Eu devia ter uns 17 anos quando vi pela primeira vez e lembro de como fiquei fascinado pelo grupo, a história, o encontro e o desencontro de pessoas tão incomuns e especiais: um piloto, uma cantora, um DJ, um artista underground, um dramaturgo, uma modelo e uma esgrimista, vivendo juntos numa era pre-internet, pre-smartphones, pré-tanta coisa. 

É um reality com um sabor especial, nitidamente menos produzido do que são os programas hoje em dia, sem tantas regras, sem confinamento. Basicamente um fragmento na vida destes jovens, em cinco meses que viveram juntos em Londres.

Rapidamente fiz três constatações: a televisão aberta dos anos 90 era muito melhor, a juventude de hoje emburreceu muito mais do que eu suspeitava mas, a melhor delas, é que "The Real World -London" continua muito legal.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

AS [LINDAS] MULHERES DE "WITCHER 3"


o cidadão vai se distrair com "Witcher 3" (o jogo que parece não ter fim), na expectativa de passar algumas boas horas (ou semanas!) imerso num dos melhores RPGs já concebidos. Eis que, durante essa aventura, o herói Geralt se vê interligado - entre tantas outras beldades no reino - a estas:


A bruxa Triss


A feiticeira Yennefer


A witcher, Cirilla

E morreu.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

Me perguntam: "quais os seus planos para a sua carreira?"

GIFS DA DEPRESSÃO

Acordo e digo para mim mesmo: "hoje será um ótimo dia!". Aí a vida acontece.



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

EXPLORANDO OS RELACIONAMENTOS MODERNOS



Um documentário sobre relacionamentos modernos (e suas complicações) pôs um casal de ex-namorados, cara a cara, depois de alguns anos para que eles pudessem se perguntar uma série de coisas. Não demora muito até a coisa ficar séria e esse mergulho emocional ser muito maior do que eles mesmos poderiam imaginar. Muito bom.

O CANDIDATO QUE FEZ O SIMON COWELL CHORAR



Seria apenas mais uma audição - e a última do dia, no X Factor do Reino Unido. Até Josh Daniels subir ao palco e fazer essa belíssima homenagem a um amigo que havia morrido anos antes. E, da platéia, a muralha emocional do Simon Cowell, famoso por ser impiedoso nas suas críticas, começa a ruir e vemos o jurado visivelmente emocionado, com os olhos marejados e sem nem conseguir comentar, após o encerramento.


Simon havia perdido a sua mãe, poucos dias antes. 

domingo, 30 de agosto de 2015

PARA VER E OUVIR: THE PAPER KITES ("FEATHERSTONE")

O QUE EU VEJO EM VOCÊ


"O que você vê em mim?", você me perguntou numa manhã qualquer, destas em que a gente fica na cama, inventando motivo para não levantar; a cortina dançando preguiçosa na janela, poucos barulhos, um carro passando longe, algum vizinho conversando ao telefone. Aquele vento inesperado que causa arrepio.

E nós dois, ali, entrelaçados no meio dos lençóis, abraçados como se tivéssemos mais de  um par de braços e pernas, cada um. Aquele nosso jeito, agarrados, pensando bobagem, jogando conversa fora.

O que eu vejo em você, o que vi em você... a pergunta me causa um sorriso; de desejo e nostalgia.

Eu te conheci como quem conhece alguém num filme. Numa festa de cobertura, destas em que a gente foge do som para conversar, palavras e flertes com cheiro de álcool, toques tímidos, a gente se beijando tendo as luzes da cidade insone como moldura.

Uma coisa meio etérea, uma cena que parecia irreal. O seu cabelo negro, comprido, ondulado no vento como tentáculos, asas, medusa. O perfume na roupa florida, o cheiro da pele de uma completa estranha; eu, que não conseguia parar de te olhar. Voltando a ser adolescente. Mãos na sua cintura, frio na barriga. É assim que você me deixa, ainda hoje; desarmado, amando.

Eu vejo a mulher mais linda do mundo em você, amada; pura e simplesmente. O seu caminhar de gato, quando sobe na cama. O seu jeito de falar com os olhos, suas manias de criança, a forma feminina como você amarra o seu cabelo, o toque delicado, o humor perigosamente ácido.

Você me explicando o porquê de brigadeiro não engordar...
Você dizendo que seu nome era "Candy", quando a mulher nos interrompeu para fazer uma pesquisa.

O jeito que você olha o céu, da janela, sem me deixar entrar no mundo privado que você constrói.
A forma como você conversa com pessoas idosas.

Quando você canta para mim. Ou quando te vejo cantar sem você saber.
O seu olhar.

Você me puxando feito doida, pela 7a avenida, para irmos comer um sanduíche de rosbife no Roy Rogers. "Breakfast burrito", você sussurrou com a boca cheia, na manhã seguinte, naquele motel de beira de estrada; uma de tantas aventuras que você me proporcionou desde que invadiu a minha vida pacata, feito furacão.

"Hoje nós vivemos um dia a menos", você gosta de falar esse tipo de coisa, "por mais incrível que tenha sido". E eu te olho, sem nunca saber se você está brincando, falando sério, ou um meio de caminho que me deixa sempre sem resposta.

A mesa de vidro que se quebrou em mil pedaços sob seu corpo pequenino. O sangue, as cicatrizes, eu sei, eu sei...

A sua fragilidade devastadora, revelada pelo porre homérico de Hennessy que nós tomamos no dia em que o seu pai morreu. Você ali, se desfazendo nos meus braços e eu sem saber como te colar de volta, como te refazer. Chorando com você, vendo o dia amarelar diante dos nossos olhos vermelhos.

Eu vejo em você um enigma que me delicia decifrar; uma pergunta com resposta evidente (e uma escondida, a certa). As surpresas que você me proporciona; o fato de você me fazer ser um homem melhor. Não só isso, você não fazer muito caso dos meus erros e defeitos catastróficos.

"O que VOCÊ vê em mim?", dá vontade de te perguntar.

É tanta coisa que eu vejo em você...

Sua tentativa (frustrada) de fazer granola em casa, ou seus consertos domésticos. Suas alergias esquisitas e os beijos roubados. A maneira como você fica envergonhada, de forma inesperada e repentina.

As camisas esquisitas que você me compra e eu me obrigo a usar. A maneira como você me abraça todas as vezes em que andamos de mãos dadas. O seu medo, desesperado, diante da vida que começava a crescer dentro de você. Quando você chora com filme. A forma como você apoia a sua cabeça no meu ombro ou como você coça os olhos.

O que eu sinto, quando meu corpo está ligado ao seu, misturado ao seu, dentro do seu. Seu toque, as unhas que machucam, a boca que morde e fala bobagem. Seu suor, respiração, a visão do seu quadril encaixado ao meu, recheado de sinais, de segredos. A pele branca, os seios pequenos, sua voz.

Eu vejo em você uma criatura estranha, adorável, apaixonante. Uma mulher incrível, que eu nunca nem sonhava conhecer. A minha metade imperfeita. Minha companheira de viagens, reais e imaginárias; ébrias e sóbrias. Minha amiga, minha amante. O pedaço que me faltava.

São coisas assim.

Meu futuro.

É o que eu vejo em você.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

FILMINHO PARA GATOS



Um filminho recheado de todos os elementos visuais e sonoros do mundo dos gatos. Mostre para o seu e veja a reação; eu confesso que viajei na musiquinha e vi até o final. Deve ser da minha alma de gato ou a capacidade de sair voando nos meus pensamentos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A CENA DELETADA DE FRIENDS



Uma cena de FRIENDS (deletada por conta dos atentados de 11 de setembro), foi divulgada alguns anos atrás (eu não sabia) e viralizou recentemente.

Nela, Chandler - como sempre - brinca sobre bombas no aeroporto em plena viagem de lua de mel e as coisas vão ladeira abaixo. Ver algo inédito de FRIENDS, depois de tanto tempo, é simplesmente genial... dá para entender, claro, a razão de os produtores terem deletado e, como eles mesmos dizem, aproveitas a cena hoje em dia pelo que ela era originalmente.

Um detalhe: Chandler continua hilário, mesmo tantos anos depois.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PARA VER E OUVIR: "GOOD ENOUGH" (JUSSIE SMOLETT) - EMPIRE OST



Há muito tempo não via uma trilha sonora tão boa...

PARA VER E OUVIR: "WHAT IS LOVE" (V BOZEMAN) - EMPIRE OST

PARA VER E OUVIR: "LIVE IN THE MOMENT" - EMPIRE OST

REI LEAR E DOM CORLEONE AO SOM DE MÚSICA BLACK


Basicamente, isso define o seriado "Empire", a história de um magnata da música negra que descobre estar sofrendo de uma doença degenerativa sem cura e que precisa achar um verdadeiro sucessor para o seu 'império'. R&B e RAP da melhor qualidade (trilha assinada por Timbaland), elenco talentoso e uma estranha (e funcional!) combinação de Rei Lear + O Poderoso Chefão.

Vi tudo em dois dias.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

GIFS DA DEPRESSÃO

Porque eu uso óculos escuros...


GIFS DA DEPRESSÃO

Toda vez que eu saio de casa...


GIFS DA DEPRESSÃO

Alguém elogia algo que eu fiz...


Eu por fora...


Eu por dentro...