sexta-feira, 28 de novembro de 2014
GIFS DA DEPRESSÃO
O que eu tenho vontade de responder quanto me perguntam, no escritório: "E aí, como foi a reunião?".
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
GIFS DA DEPRESSÃO
Festa de fim de ano da empresa e eu tenho que confraternizar e fazer todos os melhores votos para pessoas que eu nem sei o nome direito...
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
CLUBE DAS CINCO
Se tem uma coisa que eu não me considero capaz de fazer é dar conselhos amorosos. Fujo deles como o diabo da cruz - e até imito o Chandler, dizendo "posso te oferecer um comentário sarcástico, ao invés de um conselho?". Mas a experiência de vida, inevitavelmente, oferece alguma sabedoria - querendo ou não; e hoje me ocorreu um pensamento, um de tantos que me ocorrem enquanto a luz muda de vermelha para verde (e que alguns podem considerar limitado ou mesmo 'sexista') que achei que valia meditar por aqui. Os '5 tipos de mulheres de quem você deveria fugir'. Aqui vai:
A 'attention whore'. É a namorada dos sonhos (em teoria): linda, saudável, engraçada, bem vestida, ótima companhia, inteligente, cheia de opiniões sobre tudo, altamente sociável. O problema é que ela não se contenta em ser a estrela do relacionamento. Ela quer ser admirada, desejada, ela quer que outros homens sonhem com ela - mesmo os seus amigos - e não se importa de flertar moderadamente com estranhos e conhecidos. Quer ser o centro das atenções, sempre. Ela é a celebridade de um video-clipe imaginário e você um coadjuvante que reclama do jeito dela porque "você é inseguro e ciumento".
A 'macho-alfa'. Ela esquece que é mulher e decide ser 'o homem da relação'. Ok, uma explicação antes que as pedras comecem a voar. Eu sou completamente a favor da igualdade dos sexos e acho, sim, que homens e mulheres não devem ser diferenciados, absolutamente. Minha questão aqui é natural, animal. Falo do homem e da mulher como seres sociais. Este tipo de mulher se impõe sobre o seu parceiro, coloca-o numa condição de fragilidade, impotência, menospreza as suas iniciativas, porque simplesmente não aceita que alguém (muito menos o seu parceiro) tenha uma resolução melhor para um problema do que ela mesma. Homens e mulheres são iguais e merecem ser tratados com tal, mas o comportamento social de ambos é - e precisa ser - diferente.
A 'bomba-relógio'. No começo ela é outro tipo de namorada perfeita. Carinhosa, atenciosa, prestativa, companheira; quer dividir cada momento, celebra as datas importantes - e insignificantes - é dedicada, pensa nos presentes mais incríveis e faz você se sentir como um rei. Mas, gradualmente, essa postura vai ganhando tons mais complexos. E o amor e a dedicação vão dando lugar a ciúmes, controle, possessividade, escândalos, paranóia, perseguição, violência física e psicológica. E, quando você menos percebe, está preso num relacionamento que parece saído de um filme de terror. As pistas estão todas lá, desde o começo, é preciso apenas atenção para enxergá-las enquanto 'o amor ainda está cego'.
A 'wife in the 50s'. O oposto da 'macho-alfa'. Ela não acredita na mudança dos tempos. Ainda acha que vive nos anos 50, onde o homem carrega nas costas o peso da sobrevivência da família. Para ela, o seu tempo deve ser dedicado a qualquer coisa menos trabalhar, pagar contas e assumir responsabilidades adultas. O seu marido estará lá para isso. Ela sai da casa dos pais para a casa do companheiro e este é o seu projeto de vida; e mais, cobra, espera, demanda. O seu companheiro é um provedor inesgotável de energia, dinheiro e tempo. Ela quer viajar, fazer compras, jantar em lugares bons, ganhar presentes sofisticados, enquanto o seu marido ganha a vida na rua.
A 'alma quebrada'*. OK, vamos lá. Essa categoria que, não por acaso deixei por último, é daquelas "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Porque, confesso, esse é (e temo que sempre será) o meu tipo de mulher, não tem jeito. A 'alma quebrada' é uma mulher frágil, sensível, que às vezes se assusta com o vento e a sombra. Insegura, feminina, delicada - ao extremo - ela passou por situações que acabaram criando uma bagagem de vida que para ela nunca é fácil de carregar. Todos os seus fantasmas estão sempre ali, permeando os seus pensamentos, ações, opiniões. Os seus passos em falso disparam botões do pânico e tudo o que ela quer é fugir e desaparecer. Ela sofre, você sofre. Ela precisa se curar - da forma e no tempo possível - e você acha que é capaz de fazê-lo. Nem sempre é. Essa última categoria, portanto, eu deixo com um asterisco. É para elas que eu ainda navego, feito marinheiro em busca do farol.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
PIPPIN CANTA A DESPEDIDA DEFINITIVA DA TERRA MÉDIA
Alguém assopra meu olho, por favor? Caiu um cisco... :(
Não sai! Não sai!
Assopra, gente! Cisco teimoso!
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
ILUSTRANDO
As fotografias do francês Sacha Goldberger, da série "Super Flamands", que retrata super-heróis e ícones do sci-fi, como pinturas do século 16. Absolutamente genial.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2014
"A GANGSTER MAIS LINDA QUE EU CONHEÇO"
O YouTuber Sir Prise filmou (escondido) a sua mulher cantando rap no carro e a reação dela ao descobrir é impagável. Segundo ele, "minha esposa é O ser humano mais belo que eu conheço e eu simplesmente adoro os momentos em que posso observá-la sendo ela mesma. Não sejam tímidos, pessoal, diga que ama aqueles quem ama, celebre os pequenos momentos e não se preocupe se as pessoas estão te julgando".
O vídeo já supera 3 milhões de visualizações.
O vídeo já supera 3 milhões de visualizações.
OLHOS ABERTOS, SILÊNCIO ELOQUENTE
Às vezes eu esbarro acidentalmente num filme e encontro um tesouro; sinto uma felicidade genuína, libertadora, quando isso acontece. E foi o que me aconteceu ao ver o filme "Eyes Wide Open" (Einayim Petukhoth - 'Pecado da Carne' no Brasil), filme israelense de 2010.
A sinopse pode soar estranha e até afastar uma audiência menos aventureira, mas, acredite, este é um filme imperdível. A história narra o encontro de Aaron (Zohar Shtrauss) e Ezri (Ran Danker). Aaron é um judeu ortodoxo, açougueiro em Jerusalém, casado e pai de quatro filhos. Uma vida simples, dedicada, religiosa e comum não fosse um pequeno incidente. Aaron se apaixona por Ezri, um rapaz de 22 anos que aparece no açougue em busca de um emprego e um lugar para morar temporariamente. Tudo isso no seio de um bairro ortodoxo, tradicional e que considera todo e qualquer 'desvio' como um crime.
Não pretendo estragar as surpresas que se desenrolam; não seria justo. Posso apenas dizer que tudo é conduzido com muita delicadeza, sutileza e sensibilidade, numa construção de dois personagens que são tão reais como há muito tempo eu não via. Em muitos momentos eu custava a crer que era ficção e não documentário.
"Por que razão você não o manda embora?", o rabino questiona Aaron, em determinado momento.
"Eu estava morto", Aaron responde, pura e simplesmente. "E agora eu estou vivo".
"Por que razão você não o manda embora?", o rabino questiona Aaron, em determinado momento.
"Eu estava morto", Aaron responde, pura e simplesmente. "E agora eu estou vivo".
Lindo filme, singular. E que me deixou de olhos abertos e boca cheia de silêncios eloquentes.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
DESCULPEM, MAS EU PRECISAVA COMPARTILHAR
Eu não posso crer neste pano de prato. É o pano de prato mais épico, mais inacreditável da história da humanidade. Eu simplesmente precisava compartilhar esta imagem que registra um pano de prato que zerou a vida.
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THE FEELS...
Um pai canta 'Blackbird' para seu filho recém-nascido (e prematuro), Lennon. A sua mulher havia morrido por conta de complicações no parto e o bebê, infelizmente, sobreviveu por apenas 3 dias. Lindo que dói e vai te fazer chorar rios.
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014
TALVEZ O AMOR SEJA POSSÍVEL
O Sargento Joey Johnson acabou ficando paraplégico, após um acidente em sua estadia servindo no Afeganistão. Em junho deste ano, ele surpreendeu a sua noiva, Michelle, ao ficar "de pé" para a primeira dança do casal, no seu casamento. Histórias assim me fazem querer acreditar que é possível duas almas se amarem plenamente, sem dor, sem mentiras, apenas a pureza de um sentimento nobre e raro, este que chamo de 'amor impossível'. Me fez sorrir.
The feels... the feels...
The feels... the feels...
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
MELDELS
O que dizer deste trailer sobre a parte final da trilogia de "O Hobbit"? "Meldels" e só. Agora é preparar o coração, mais uma vez, para me despedir da Terra Média.
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quarta-feira, 5 de novembro de 2014
NÓS DE GARGANTA
Hoje eu entreguei as chaves do nosso apartamento - descobri que o "Sr. Popeye" (lembra?) não trabalha mais na corretora. Engraçado que, ao sair do prédio comercial, senti todo o peso da nossa despedida nas costas, tomando cada poro do meu corpo como uma onda; algo que me fez sentar, como se a minha pressão estivesse baixa.
Culpei o calor, óbvio.
Mas a verdade é que, talvez só então, eu tenha me dado conta da sua ausência, tão definitiva. Tão séria, tão certa. Parece louco - talvez eu esteja - mas eu tenho certeza que você entenderia tudo. Você tentou com todas as forças me convencer a ficar no apartamento, mas eu decidi que era grande demais, caro demais, vazio demais para mim. Simplesmente, eu e ele deixamos de funcionar juntos.
Ao fechar a nossa porta, pela última vez, senti um calafrio. Mais um destes entendimentos tardios, que nos ocorrem de forma atemporal. Segurava uma pequena caixa de coisas suas (que irei enviar ao endereço que você deixou) e senti que um pedaço meu, mágico, secreto, especial, intocado, ficaria ali trancado, para sempre entre aquelas paredes recém-pintadas.
Lembrei do seu cheiro, do calor da sua pele, da sensação da sua cabeleira felina, vermelha, cobrindo meu rosto em uma de tantas noites que inventávamos de ser um só. No tempo que passamos enfurnados naquele apartamento, vivendo a nossa fantasia de sobreviventes do holocausto nuclear. Vivíamos a base de "comidas de conforto", filmes, música, sexo, video-games. E tínhamos a completa noção de que tínhamos algo incrível nas nossas mãos. Mas gostávamos de sair, ocasionalmente, para verificar os índices de radioatividade, voltando correndo para a toca quando percebíamos como ainda odiávamos as pessoas.
A gente falava, todos os dias, que aquilo era bom demais para ser verdade. "Vou descobrir que você é algum tipo de criminoso perseguido", você dizia com a escova de dentes pendurada no canto da boca, enquanto eu gargalhava, na cama, te esperando. "E eu vou descobrir que você é algum tipo de molestadora de plantas", eu retrucava com uma de tantas irrealidades que nós habitualmente gostávamos de colecionar.
Plant-fucker! Plant-fucker! Plant-fucker!
Ainda me pego rindo, com a minha caneca diária de café. Sua caneca, aliás, que eu roubei. Aquela da piada sobre o sapo e o esquilo que só você acha graça.
Parafraseando a famosa citação de Camus, você foi um verão invencível, durante meu inverno mais negro. E você nem tem ideia disso, em verdade. Tampouco eu senti necessidade de te explicar a cola fresca nas minhas rachaduras. E muito menos você sentiu necessidade de saber. Nosso acordo não-verbal.
Nós vivemos os meses mais incríveis que eu poderia imaginar. Nosso reino construído sobre a apreciação dos prazeres simples. E hoje me pergunto se tudo aquilo não foi um sonho; e se de fato você não estaria molestando alguma planta aí do outro lado do mundo. Tudo, qualquer coisa, para amenizar, para aplacar o vazio, sufocar o sentimento aflitivo de querer o seu corpo à noite e não encontrá-lo; de buscar a sua companha, de voltar a rir com você, de criticar o mundo ao seu lado, nós, que brindávamos o nosso mau-humor como se fosse vinho.
"Venha para a Austrália comigo", você disse, sem muita convicção, no nosso último dia juntos. Aquele domingo melancólico, preguiçoso, que antecedeu a nossa ida ao aeroporto. Confesso que eu flertei com a possibilidade, por diversas vezes, mas não havia como. Não era do campo do "querer", pura e simplesmente. Eu te feri, eu sei. E me feri. E tenho a completa noção que pagarei - caro - o preço desta escolha até o último dia da minha vida.
E lá estão os olhos completamente nublados, novamente.
Sinto o coração em galope, ainda hoje, quando lembro dos nossos últimos instantes juntos; você correndo para não perder o seu voo, desaparecendo na multidão, o gosto da sua boca viva na minha enquanto eu caminhava para o estacionamento solitário e descobrir o seu casaco, esquecido, no banco do carona.
"Venha me visitar!"
Você foi a coisa mais rara, mais incrível, mais inesquecível. A mulher mais linda, mais preciosa, mais feminina que qualquer homem poderia sonhar conhecer. A companhia mais sábia, mais engraçada, mais brilhante. A alma mais doce, o coração mais cheio de bondade, alguém que me fazia sentir vergonha da imensidão da minha imperfeição.
"Nós somos tão cheios de nós", você me disse um dia.
Pois pensar em você, hoje, me deixou assim, cheio deles, engasgando a garganta.
GAMER GIRLFRIEND
Uma das melhores e mais importantes invenções da humanidade. Pena que seja uma raridade de proporções quase mitológicas.
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"THIS IS A PROFESSIONAL LOOK"
Outra descoberta aleatória no YouTube. A youtuber GloZell Green. Achado. Já a amo de paixão.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
"FOR RELAXING TIMES..."
Mais um caso em que "a vida imita a arte". Segundo a "Whisky Bible", maior publicação sobre o assunto, o melhor uísque do mundo não vem da Escócia, mas... do Japão! Trata-se do Yamazaki Single Malt Cherry Cask (2013) feito pela..., sim, a Santory! Para quem não se lembra, esta é a marca que contratou Bob Harris (Bill Murray) como garoto-propaganda no filme "Encontros e Desencontros". E só mais uma prova de que Bill Murray está sempre certo a respeito de todas as coisas; ele que é uma destas poucas pessoas que já zerou a vida. Então, da próxima vez que você pensar em beber uísque para um "momento relaxante", por favor, lembre-se de pedir Santory.
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