A vida é como a Índia, assim nos diz "O exótico Hotel Marigold" (The Best Exotic Marigold Hotel). Repleta de surpresas, emoções, sensações. Resista e você cairá. Aceite o fluxo, siga com ela, e aproveite a jornada, então.
Se eu tivesse que resumir este filme modesto e despretensioso em apenas uma palavra, eu escolheria sem pensar duas vezes: "lindo". Simplesmente lindo. Deslumbrantemente lindo.
Transbordando com um elenco estelar de grandes veteranos, como Judi Dench, Bill Nighy, Tom Wilkinson e Maggie Smith, o filme narra a história - ou o "fim das histórias" - de sete idosos que, por uma série de circunstâncias, veem-se rumo à Índia para um hotel luxuoso que servirá como uma espécie de asilo exótico.
E para lá fogem os protagonistas. Fogem da solidão, da viuvez, da doença, dos segredos, da tristeza e se veem num lugar caindo aos pedaços que, como eles, é um lugar ultrapassado, arcaico, condenado, sem esperança.
E para lá fogem os protagonistas. Fogem da solidão, da viuvez, da doença, dos segredos, da tristeza e se veem num lugar caindo aos pedaços que, como eles, é um lugar ultrapassado, arcaico, condenado, sem esperança.
A vida é misteriosa, como a Índia. É preciso seguir em frente, resistir é um erro
Rapidamente, a vida vai dando as caras, mostrando novas cores e perspectivas. E deixando claro que não há nenhuma história, por mais perto do fim que esteja, que não se renove, transforme e ganhe novos capítulos ou mesmo se reescreva do zero.
Eis um filme mágico, comovente, sobre como a existência é misteriosa, como somos criaturas realmente estranhas e como a vida não se cansa de surpreender, deixando claro que não há fim, só começos. Sempre.
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