segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

GIFS DA DEPRESSÃO

Então chega a segunda-feira...

 50 mil e-mails para ler e problemas para resolver...

 Então um bafão de escritório para animar a vida...

 Então a hora de ir almoçar...

 Depois um monte de reunião no meio da tarde...

 E então a bendita hora de voltar para casa...

Mas, como diriam as sábias palavras da Mônica, em FRIENDS: "é assim que a gente compra as coisas".

GIFS DA DEPRESSÃO

Tem uma criança barulhenta e/ou mal educada do meu lado no avião (ou no restaurante, ou no shopping... ou em qualquer lugar na verdade)...

Eu, por fora:


Eu, por dentro:

domingo, 16 de fevereiro de 2014

GIFS DA DEPRESSÃO

O(a) chefe me pegunta se "eu vi aquele e-mail" no final de semana e/ou feriado. Sério?

GIFS DA DEPRESSÃO

Desmarcam no último segundo um compromisso que eu não queria ir...


GIFS DA DEPRESSÃO

O meu feed no Facebook está recheado de "viagens inesquecíveis", "#nofilters", "melhores empregos do mundo", "academias em dia" e "namoros de contos de fadas".


GIFS DA DEPRESSÃO

Abro a janela depois de um feriado (ou final de semana qualquer)...

GIFS DA DEPRESSÃO

Minha mãe vem visitar no Natal...

Ela:

Eu: 

"EM UM MUNDO..."


Eu tenho dado muita sorte com filme, ultimamente. Tenho feito escolhas quase randômicas e os resultados tem sido excelentes. O último foi "In a World", que conta a história de uma mulher (Lake Bell) que tenta ganhar a vida como narradora de trailers num universo dominado pelas vozes masculinas. Filme excelente, roteiro leve, texto inteligente, divertido e estrelado por esta criatura de outro planeta. Onde é que Lake Bell se escondia que só agora eu fui achá-la??

"ÁLBUM DE FAMÍLIA"


A primeira coisa a ser dita sobre "Álbum de Família" (August: Osage County) é que, Meryl Streep prova, a cada novo papel, que ela é uma das coisas mais importantes da civilização ocidental. Realmente, não há limite para o talento desta mulher. 

Aqui, ela interpreta Violet, uma mãe amargurada e de língua afiadíssima, que se vê novamente cercada por suas três filhas no momento em que "perde" seu marido. Violet, ainda por cima, está morrendo de câncer e, ao invés de aproveitar a presença da sua família como um bálsamo para a sua dor, ela dedica o seu tempo a humilhar, julgar e criticar todos ao seu redor. 

Mas o filme não quer que você odeie Violet, ou a rotule como a "vilã". A história retrata uma família caótica, complexa, cheia de esqueletos no armário. Como a sua, como a minha. E Violet é ela mesma vítima de um ciclo venenoso em que os pais passam adiante o lixo dos seus pais. Não raras são as vezes em que ela lembra como a sua própria mãe era terrível - uma cena em particular é de cortar o coração. Assim, portanto, este filme é um retrato fiel, cru, sem disfarces, de como as famílias são: esse encontro aleatório de pessoas que partilham os mesmos genes.

Filme belíssimo, tocante, comovente e engraçadíssimo em alguns momentos, quase sempre por conta da língua incontrolável de Violet que não faz nenhuma cerimônia sobre as suas opiniões. Um filme doído, de atuações muito sinceras (Julia Roberts com a cara limpa, sem uma gota de maquiagem, dá um show como a irmã do meio, Barbara). 

Qualquer pessoa que assistir a esse filme se identificará com algo, eu não tenho a menor dúvida. Porque não há nada ali que, de uma forma ou de outra, não tenhamos nós mesmos visto em nossas famílias. E o que a gente faz? Foge? Compra outra família? Apaga e faz de novo? Pois é. 

Filme maravilhoso e imperdível.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

GIFS DA DEPRESSÃO

Prometo que vou me exercitar mais em casa...

GIFS DA DEPRESSÃO

Uma pessoa muito suspeita passa por mim na rua, mas não faz nada...


GIFS DA DEPRESSÃO

Já são 13h30 da tarde, eu não almocei, e a reunião não tem nem perspectiva de acabar...

GIFS DA DEPRESSÃO

Todos os meus amigos estão casando e/ou sendo promovidos e/ou comprando apartamento...

GIFS DA DEPRESSÃO

Chego na garagem do prédio e entro no elevador, mesmo vendo que um vizinho está se aproximando...


Sad, but true.

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Uma pessoa que eu não conheço direito decide compartilhar informações íntimas demais...

GIFS DA DEPRESSÃO

O(a) chefe liga das férias perguntando "se está tudo bem por aí?"


E aí, depois...


Quem nunca?

GIFS DA DEPRESSÃO

Preciso fazer pose para uma foto...

GIFS DA DEPRESSÃO

Preciso fazer (eu mesmo) um conserto em casa...


PARA VER E OUVI: KAREN O. ("THE MOON SONG")

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

GIFS DA DEPRESSÃO

Então lembro que falta tão pouco para a estréia da 4a Temporada de 'Game of Thrones'...

 E eu não vejo a hora de enfim VER tudo o que eu já li sobre a Dany...

 E sobre a rainha Cersei...

E sobre a Arya, meu Deus...

Aliás, sobre tudo...

GIFS DA DEPRESSÃO

O(a) chefe está circulando por volta das 18h00 na sexta-feira...


GIFS DA DEPRESSÃO

Tomo uma coca-cola estalando de gelada quando estou morrendo de sede...

GIFS DA DEPRESSÃO

Vejo alguém empolgado dizendo que "hoje é Valentines Day!"

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CÃES E GATOS 2



Continuo defendendo que o gato é o melhor companheiro. E ponto final.

CÃES E GATOS



A eterna injustiça com os pobres gatinhos... mas o vídeo é hilário.

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Uma colega de trabalho volta da licença maternidade e vem apresentar o neném...


GIFS DA DEPRESSÃO

Alguém fala "menas" perto de mim...

Alguém fala "houveram" perto de mim...

Alguém fala errado perto mim, seja lá o que for...

GIFS DA DEPRESSÃO

Chega o dia de pagar o aluguel...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

APENAS UMA PORTA?

O designer austríaco, Klemens Torggler, está reinventando a porta, a partir de um estudo sobre a rotação de dois quadros, de um lado para o outro, sem a necessidade de trilhos ou dobradiças. Via Zupi.

Em outras palavras, os designers comandam.

GIFS DA DEPRESSÃO

Vendo filme romântico com outras pessoas por perto...

Vendo sozinho...

True story.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

GIFS DA DEPRESSÃO

Minha primeira reação, quando cai o sinal da internet (serve para energia elétrica também)...

GIFS DA DEPRESSÃO

A pessoa da frente, na fila do restaurante a quilo, não para de conversar...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

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Aquele colega de trabalho chato vem pedir algo que eu não tenho como negar...

GIFS DA DEPRESSÃO

Um estranho puxa conversa e decide me contar algo ou comentar qualquer coisa...


GIFS DA DEPRESSÃO

O relógio marca 18h00, na sexta-feira, e é hora de ir embora...

PARA VER E OUVIR: COEUR DE PIRATE ("SUMMER WINE")

PARA VER E OUVIR: COEUR DE PIRATE ("PLACE DE LA RÉPUBLIQUE")

"HER" VS "LOST IN TRANSLATION"


É lógico que tive que ver "Her" mais uma vez - seria impossível não fazê-lo. E, ao rever o filme de Spike Jonze, comecei a elaborar uma "teoria da conspiração". Engraçado que "Her" me remeteu imediatamente ao "Lost in Translation", de Sofia Coppola. Há muitas semelhanças estéticas, de roteiro, fotografia, trilha sonora inclusive. Os filmes são sem dúvidas muito semelhantes - sob muitas perspectivas. Mas aí é que está a raiz da minha teoria: à primeira vista, "Her" me pareceu ser o "Lost in Translation" de Spike Jonze mas, em verdade, acho que o filme é uma resposta à Sofia Coppola.


Vamos lá.

A trama de "Lost in Translation" gira em torno do encontro entre Charlotte e Bob que se descobrem "perdidos na tradução" numa Tóquio caótica e lindamente melancólica. Charlotte vive um casamento decadente, com um marido fotógrafo e negligente (e certamente infiel). Ela então se vê sufocada num relacionamento viciado e infeliz, o que acaba sendo o gatilho para o seu "envolvimento" com Bob, um ator de meia idade, e igualmente infeliz, que vai ao Japão filmar um comercial de whisky. Na época, muitas pessoas disseram que o filme era uma crítica velada de Sofia Coppola ao seu ex-marido (Jonze) que tinha comportamento muito semelhante. E o que acabou levando os dois a se separarem.


Então observamos "Her", onde um homem - que não nega ser um negligente emocional - vive o drama de uma separação com uma mulher "que vem de uma família que sempre a cobrou muito", "uma artista que fez com que ambos se influenciassem mutuamente" e que, numa cena emblemática (o almoço de assinatura do divórcio) diz que "nunca seria uma típica esposa de Los Angeles". Será que é coincidência, ainda, que a atriz que vive a sua ex-mulher é magra, morena de ar melancólico?


Theodore reconhece todos os seus erros, todas as suas falhas como ser humano que, justamente, o tornaram incapaz de lidar com sentimentos reais (e acabaram levando-o a relacionamento surreal com Samantha, o seu computador). Theodore reconhece que foi um marido ruim, que fez sua mulher sofrer, que foi um marido ausente e negligente. E, nessa ótica, muito mais que uma "resposta", "Her" me parece um pedido de desculpas à Sofia. Consciente, ou não, mas isso pouco importa.

Seja lá o que for, ou mesmo que tudo isso não passe de conjecturas de um fã ardoroso de ambos os diretores, a verdade é que esses dois filmes são perfeitos, emblemáticos, inesquecíveis, que me marcaram profundamente a alma; e que, como inteligências paralelas, conversam, convivem, existem juntos num plano das ideias.