O lindo poema de Kavafis, recitado por Sean Connery e ao som de Vangelis. Emoção demais para este meu coração calejado.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
NÓ QUE NÃO DESATA
Mil vezes que eu veja a despedida de The Office, mil vezes fica o nó que não desata na garganta. Sem dúvidas, um momento inesquecível, como tantos deste seriado que é impossível dizer adeus.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
DESCULPA PARA FALAR DE RUIVAS
Emma Stone
Emily Blunt
Kirsten Dunst
Scarlett Johansson
Kate Winslet
Hayley Williams
Jessica Chastain (essa criatura de outro planeta!)
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
OS VESTIDOS FLORIDOS
"Você adoraria chegar num lugar, como as 'garotas bonitas' fazem; iluminando tudo ao redor, chamando a atenção, fazendo todos se apaixonarem. Mocinha, você é uma garota como eu e queria poder ser assim como elas, ao invés de se esconder sob o conforto das suas sombras no seu quarto.
Acredite em mim, eu sei o que é isso.
Você tem a sensação de que é a garota mais feia do mundo e isso dói tanto... Mas antes de você trocar os seus vestidos floridos pelos saltos altos; para fazê-los gostarem de você, deixe eu te lembrar - só mais uma vez - que talvez você seja tão linda. E só você parece não ver.
Então confie em mim. E assim todos verão a menina linda que você é.
E quando você sentir vontade de culpar alguém, por nunca ser chamada para dançar; pelo desejo desesperado de dizer para todos o quanto você é amada, pense que um dia tudo isso terá ficado para trás.
E o que restará?
No fim das contas, você contará nos dedos da mão os homens bons que conhecerá em toda a sua vida. E, entre esses poucos, apenas um bastará. Então não abandone os seus vestidos floridos; não os troque pelos saltos altos; só para fazê-los gostarem de você."
* * *
Abraçou o seu marido, que acabara de entrar no quarto vazio, e se entregou ao conforto dos seus braços, acalmando o seu pranto. Não era apenas a despedida. Não era só isso. Não era o retorno repentino à melancolia juvenil, aquela síndrome de patinho feio que nunca virava cisne.
Era também o fato de a sua mãe ter escolhido não lhe entregar aquela carta.
Porque ela sempre soube. No fim das contas, ela sempre que soube que não precisava.
E ela sentiu falta daquela calma, como se um abismo a tivesse engolido.
* * *
As lágrimas escorriam sinceras pelo seu rosto enquanto ela lia aquele fragmento de uma carta da sua mãe, perdido, abandonado dentro de um livro. Escrito, tantos anos antes, o papel envelhecido quase se desfazendo entre os seus dedos. Aquela caligrafia bonita, de coisa secreta.
Abraçou o seu marido, que acabara de entrar no quarto vazio, e se entregou ao conforto dos seus braços, acalmando o seu pranto. Não era apenas a despedida. Não era só isso. Não era o retorno repentino à melancolia juvenil, aquela síndrome de patinho feio que nunca virava cisne.
Era também o fato de a sua mãe ter escolhido não lhe entregar aquela carta.
Porque ela sempre soube. No fim das contas, ela sempre que soube que não precisava.
E ela sentiu falta daquela calma, como se um abismo a tivesse engolido.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
VALE PARAÍSO
O Sr. Mayer está de volta e, pelo visto, abraçou e se entregou por completo ao seu lado country. Esses tons já estavam ensaiados em "Born & Raised", que ainda permaneceu como um (quase) típico disco do John Mayer. Em "Paradise Valley", o rapaz atormentado pela crise de meia idade, pela saudade dos pais ainda vivos e pelos fantasmas de todos os corações que ele quebrou, ficou para trás, perdido - não esquecido - em algum lugar. Aqui, agora, ele está só. Caminhando num vale, contemplando a solidão de um pôr do sol, talvez na companhia do seu cachorro de braços abertos, pouco se importando com a ideia de quem ele é ou para onde está indo. "Estou aqui", ele parece dizer com esse novo - e belo - disco. Para ouvir da primeira à última faixa.
Uma faixa, por enquanto, em especial? "Dear Marie", sem sombra de dúvidas. Ah, e "I will be found lost at sea".
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sábado, 10 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
PARA VER E OUVIR: COVER DE "BLINDED BY LIGHT"
De arrepiar os ossos.
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
A MAIS LINDA DE TODAS ESTÁ DE VOLTA
E terá 13 dias para encerrar a trilogia que narra a sua história. Lightning retorna em fevereiro de 2014 em "Final Fantasy XIII-3 - Lightning Returns".
domingo, 4 de agosto de 2013
A GRAVATA PRETA
Assunto: Descoberta
Você me pediu para te escrever algo bonito. "Escreva algo", assim você me pediu, como se as palavras fossem purpurina, que se joga sobre uma folha desenhada com cola onde magicamente uma imagem se forma. "Escreva algo", assim você me pediu.
"Deseja salvar o rascunho?".
"Sim."
* * *
O nome no jornal não deixava sombra de dúvidas. Abriu o armário, a porta empenada que há meses ele prometera consertar. Escolheu uma camisa branca e uma gravata preta. Seria adequado. A janela pintava tons apropriados de negro e cinza, emoldurando uma chuva fina e fria.
Avisou a sua mulher que voltaria para o jantar.
Chegou ao cemitério já ao final do serviço. Não havia sido convidado, naturalmente. Não após tantos anos. Quantos? Perguntava-se. Não tinha ideia.
Muitos.
Caminhou lentamente por aquele labirinto de saudades e esquecimentos, os seus joelhos artríticos chorando pelo seu esforço. A sombra dos prédios fazendo desenhos sobre as tumbas espalhadas como irmãs pequeninas. Aquele cemitério imenso. Aproximou-se do lugar, já quase vazio, as pessoas indo embora, pouco a pouco, até que não restou mais ninguém.
Apenas ele, de pé, diante daquela lápide, observando com uma mistura de cerimônia e incredulidade.
Ele a encontrou, afinal, pós tanto tempo. Ali estava ela. Aquele nome na pedra, que ainda lhe causava arrepio. Leu uma, duas, três vezes, para ter certeza que não era a sua mente lhe pregando peças como sempre fazia.
Ajoelhou-se, depositando uma rosa solitária sobre a pedra, tocando a cova recente com carinho. "Hoje o meu chão é o seu teto", sorriu amargamente.
Tirou uma folha de papel de dentro do casaco, dobrada e úmida. Havia impresso naquele dia, aquelas palavras guardadas, escondidas sob o peso de décadas. Aquele rascunho de uma mensagem nunca enviada. Ela não merecia essas palavras, à época, pensou.
Talvez nem as merecesse, então, mas um dia como aquele era para se fazer consertos. Melhor, para enfim desenrolar o novelo de uma história que eventualmente se transformou num fiapo, uma descostura, e não mais que isso.
Eram só aquelas palavras que haviam sobrevivido. Todo o resto havia se perdido na passagem dos anos. Apenas aquela mensagem havia sobrado, o único elo com um passado já tão embaçado em suas memórias desgastadas que ele nem conseguia construir concretamente a cadeia de lembranças de forma coerente.
Ela havia importado. Era o pensamento que sobrava da confusão dos seus pensamentos.
Leu um punhado de vezes aquela carta sem destinatário. Suspirou, olhando para o nome engravado no mármore novo, rico. Imaginou que ela teria gostado. E com algum esforço, conseguia retratar o sorriso dela, encaixado naquele rosto bonito, que ainda habitava o porão da sua mente. E que, como uma caixa de saudades, ainda naquele dia fazia o seu coração bater mais forte.
Ela havia importado, pensava, sorrindo.
Ali, sob a grama molhada, estava uma mulher que ele nunca conheceu. Uma senhora, enterrada entre as lágrimas e despedidas de filhos, netos, amigos. "Espero que você tenha feito valer a pena, meu bem". Sentia os olhos úmidos, não por causa da chuva fina. "Que você tenha vivido plenamente, que tenha amado, que tenha deixado algo".
Ali, sob a grama molhada, estava uma mulher que ele nunca conheceu.
Porque a menina dos seus olhos, a que o fazia rir e soltava as borboletas do seu abdômen, viveria para sempre no canto dos seus sorrisos sinceros, quando ele era visitado por lembranças repentinas, ou quando acreditava tê-la visto cruzando alguma esquina. Ela estava em todos os lugares que ele olhava. E em nenhum.
Levantou-se, com dificuldade, os joelhos rangendo pelo esforço. A tarde daquele dia de dezembro desaparecendo sobre os seus ombros molhados. Tocou a lápide pela última vez.
"Adeus".
PARA VER E OUVIR: SARA BAREILLES ("DECEMBER")
"December...
You've always been the problem child
December, you run me down restless and wild
And I remember when you used to be mine, December"
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
PARA VER E OUVIR: SARA BAREILLES ("ISLANDS")
"The Blessed Unrest" é um disco de preciosidade sem fim. O que dizer de "Islands"?
"É como se eu estivesse na beirada, com apenas um fio de telefone
Tentando te achar e te dizer que o mundo está em chamas
Segurando a minha respiração até eu saber que você está bem, porque a água apenas continuará a subir
Quando você compreender
Que você precisa se tornar uma ilha
E ver por você mesmo que é isso o que eu sou"
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
ILUSTRANDO
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EXPLOSÕES DESFOCADAS
Lindo trabalho de Stanislas Giroux, que cria efeitos visuais incríveis simplesmente ao desfocar a explosão de fogos de artifício. Via Chongas.
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