Entre tantos filmes injustamente subestimados, acho que "Simplesmente Amor" (Love actually) se destaca. Por alguma razão esse filme - tão especial - não recebe o devido respeito e carinho das pessoas. Não consigo entender o motivo. Apesar de furos (mínimos) aqui e ali ou um punhado de segundos desnecessários, "Simplesmente Amor" é uma jornada honesta, humana, pela vida de uma série de personagens convicentes, com os quais é absolutamente possível se identificar: o garotinho apaixonado, os amigos, o casamento em problemas, a paixão platônica, o amor que vence barreiras sociais, raciais, culturais e de idioma. Esse é, essencialmente, um filme sobre o amor, sem rodeios, sem exageiros e com os melhores clichês do mundo. É um filme que faz bem, que conforta e que aquece, quando pensamos que a vida está ficando cinza demais. As múltiplas histórias contadas se entrecruzam sem dificuldade, sem nada ser atropelado ou esquecido. Descobrimos pessoas comuns, que se apaixonam e se decepcionam, porque esse é o tecido do qual se costura a vida. As cenas finais, com os encontros no Aeroporto de Heatrow ao som de "God only knows" dos Beach Boys são de uma simplicidade sublime, mas que me emocionam quantas vezes eu assistir.
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