É praticamente uma obrigação, para qualquer amante de cinema, assistir "A Bela Adormecida", o 19º longa-metragem de animação produzido pela Disney inspirado na obra de Tchaikovsky. Aliás, é simplesmente uma obrigação, não importa. Acaba de ser lançada uma edição especial, com dois DVDs, que merece constar em qualquer coleção. O desenho é um marco (certamente um dos meus preferidos, juntamente com "Cinderela" e "Branca de Neve e os sete anões"), com belíssimos traços góticos, de tom medieval. Os cenários são detalhadíssimos, demonstrando o cuidado e a riqueza do trabalho artesanal de animação, numa época em que o amor era mais importante que computadores de ponta. A música é inesquecível (utiliza melodias da própria obra de Tchaikovsky). E a história é absolutamente clássica: a princesa amaldiçoada, que adormece numa torre enquanto espera pelo príncipe encantado que, antes de acordá-la com um beijo, precisa derrotar um dragão em um labirinto de espinhos. Malévola, a mais interessante de todas as vilãs Disney, está lá, roubando a cena sempre, com sua voz e olhar inconfundíveis. Ao assistir essa obra de arte viva, dá para entender o porquê de ter demorado 6 anos para se finalizada. E até hoje, "A Bela Adormecida" é um marco na animação, servindo como referência de técnica e poética. Um, entre tantos, presentes eternos de Walt Disney para todas as gerações.
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