sexta-feira, 13 de junho de 2014

UM CAFÉ E A CONTA

amor que dura,
há amor que mole.
E, mole, morre.
de morte morrida,
ou de morte matada.
Simples, sem mistério.
Tem gente que faz a gente
deixar de gostar de gente.
E da gente.

"Eu me tornei um homem amargo", 
alguém poderia dizer.

Mas também o é o café.
E eu fico feliz em ser café.

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