quarta-feira, 18 de maio de 2011

AMOR PLATÔNICO

Kirsten Dunst, o mais belo par de olhos tristes do cinema. Virgem, suicida, vampira, princesa. Kirsten Dunst é a personificação da doce melancolia. Única e muitas, meio séria, meio desvairada, como uma criança capaz de pregar peças, aprisionada no corpo de uma mulher. Ou uma senhora, de alma muito antiga, aprisionada no corpo de uma mulher misteriosa. Magra, sinuosa, elegante, flutuante, meio gato. É difícil ignorar Kirsten Dunst. Ela rouba o olhar, como uma fotografia imaginária de Claire Colburn. Ela é meio drama, meio mágica, meio música, meio choro, meio riso sem graça. Meio gueixa ocidental. Vários papéis seus me marcaram profundamente e alimentaram mais esta paixão platônica.

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