segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PARA VER E OUVIR: THE 1975 ("ROBBERS")

AMOR PLATÔNICO


Estou oficialmente apaixonado por Alicia Vikander...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

"OBVIAMENTE, DOUTOR..."



Nem quis entender a polêmica; adorei o vídeo e a vibe "Virgin Suicides". O que quer que tenha sido o propósito, eu curti demais; lindo, lírico, plástico.

GIFS DA DEPRESSÃO

Minha vontade quando vejo alguém forçando a barra, querendo chamar demais a atenção dos outros...

domingo, 21 de fevereiro de 2016

SUCH A BEAUTIFUL DISEASE


O salto do seu sapato fazia barulho no chão de pedras em Chelsea, enquanto caminhávamos do táxi para aquele restaurante apertado, chamado Gato Vermelho. Nós dois, brincando de comemorar quase dois meses de namoro, em Nova York.

Ríamos, ébrios; ébrios de tudo menos de álcool. Ainda não havíamos bebido nada. A minha camisa amassada estava tomada pelo seu cheiro, a minha pele, meu pêlo, meu corpo, tudo tomado pelo seu corpo, pelo seu gosto, nós que só havíamos nos trancado o dia inteiro no hotel, alienados e indiferentes a todo o turismo que poderíamos ter feito naquele dia. Nova York sempre estaria ali, não havia motivo para pressa; então optamos por ficar na cama, sem roupa, vendo o dia sumir na janela do quarto.

Eu sugeri duas taças de vinho rosé; você, dois shots de tequila. 

Tequila it is.

Você usava um vestido de seda, um pingente decorando a linha provocante do seu decote. O cabelo ondulado, negro, equilibrado sobre os ombros sem muito esforço, num desleixo calculado; sua pele branca, salpicada de sardas, cobrindo braços compridos que eu não conseguia parar de tocar. Seu perfume, seus olhos marcantes me enquadrando do outro lado da mesa. Nossos dedos enroscados, risos sem motivo, aquela ideia de termos todo o tempo do mundo, um mistério, uma descoberta, um amor de começo. 

E naquele canto de mundo, olhando o seu rosto se iluminar sob as luzes caóticas da Rua 10 na janela, eu tive a certeza que estava apaixonado por você.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

ACHO QUE UM PASSARINHO VIRÁ POUSAR NA MINHA MÃO...



Mágico, como qualquer coisa ligada à Disney...

Fiquei com a sensação, depois de ouvir esse medley, que se eu colocar a mão na janela, um passarinho virá pousar nos meus dedos.


Deixa eu ver aqui se dá certo, pera.

Edit: Kirstin Maldonado e Jeremy Lewis = relationship goals.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

GIFS DA DEPRESSÃO

Estes são os Vingadores, guardiães da humanidade...


E esta é a versão brasileira deles...


Imagina se a turma do mal vem barbarizar aqui também? O que seria de nós? :'(

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

AGUENTA, CORAÇÃO, AGUENTA...



E assim, do nada, surge esse teaser do começo das gravações do Episódio VIII de Star Wars, com o olhar sério, trocado por Luke e Rey antes do início do seu treinamento. Aguenta, coração, aguenta até 2017...

DARK BRASILIA


Dark e muito futurista... fotos de Oystein Aspelund




domingo, 14 de fevereiro de 2016

GEORGE LUCAS IN LOVE



E eu só fui descobrir esse vídeo 15 anos depois... :/

domingo, 7 de fevereiro de 2016

ENSAIO COM ATORES DE GAME OF THRONES PARA A ROLLING STONE










SELVAGEM E PRECIOSO


Fotos absurdamente belas do projeto "Wild & Precious", do fotógrafo Jesse Burke, que documentou viagens com a sua filha como protagonista de uma poderosa reflexão sobre a vida e a morte. Estou mesmerizado com essas fotos. Completamente hipnotizado.











sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"ABRO MÃO DA PRIMAVERA..."


"Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que  me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."

Pablo Neruda

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

OBRIGADO, REGINA CASÉ


A primeira coisa que eu tenho a dizer é que nunca simpatizei muito com a Regina Casé. Dito isso, após cinco minutos vendo o magistral "Que horas ela volta?", eu nem lembrava mais que era a Regina Casé quem estava atuando. 

Eu só conseguia ver a Val; somente a Val. A Val que trabalha na minha casa, na sua, na casa dos nossos pais e avós. A Val que cuida da casa que nem é dela, dos filhos que nem são dela, dos cachorros que  nem são dela. 

A Val que dorme num quarto dos fundos; e que não pode sentar na mesa, nem comer "o que não é dela". A Val que veste as roupas que não queremos mais e vê a TV que iríamos jogar fora. A Val que faz o nosso café da manhã antes mesmo de fazer o dela. A Val que vai na cozinha pegar um copo de água para matar a nossa sede, não a dela. 

Apenas Val. Era só o que eu via. Enquanto fazia um esforço para não enxergar o meu próprio reflexo; as minhas lembranças antigas, da casa dos meus avós, de um Brasil que parece nunca ter abandonado de vez a escravidão. Dói, dói, dói muito ver esse filme. Mas é preciso, é obrigatório; e esse processo quase catártico é mostrado com muita poesia e delicadeza por Anna Muylaert.

Achei merecida toda a repercussão em torno deste lindo (e doído) filme que me lembrou o iraniano "Filhos do Paraíso" (não pela temática, mas pela doçura, a subjetividade, a forma como o filme toca em pontos nervosos que causam desconforto, algumas horas, e encantamento em outras). São filmes delicados, que compartilham a mesma alma, e uma capacidade inquestionável de nos jogar diante do espelho, para nos enxergarmos como somos como país, como sociedade.

Regina Casé brilha, linda, encantadora, incandescente na tela. Ao final, restou a beleza da vida como ela é e a pele machucada pela exposição à constatação da sociedade que (infelizmente) ainda somos.